Mad Minds: Quem é Diego Martello por Diego Martello?
Diego: Eu sou uma pessoa calma que gosta de ler, escrever, escutar musica, maioria do gênero rock e heavy metal, e que gosta muito de trabalhar com projetos, pois é o que eu faço profissionalmente na empresa onde trabalho. Mad Minds: Quando tomou a decisão de entrar nesse meio literário? A decisão foi natural. Já tinha acumulado muitas anotações durantes alguns anos. As próprias anotações me mostraram um contexto interessante para explorar. Pensei em várias possibilidades de explorar estas ideias, como musica, desenhos, até com atitudes diferenciadas na empresa onde trabalho, mas no final o que mais se encaixou foi escrever um livro mesmo. Tudo indica que outras ideias seguirão o mesmo caminho de expressão. Mad Minds: Alguém te influenciou, seja direta ou indiretamente, a entrar no mundo literário? Já refleti muito sobre este tema. Muitas vezes tentei chegar na minha real influencia em escrever. Já tive certeza de algumas influencias mas voltei atrás nestas conclusões. Hoje percebo que muitas coisas fazem me sentir muito bem e tirar conclusões que me chamam muita atenção. Essas conclusões naturalmente se encaixam com meu costume de escrever e esse processo foi o responsável por sair meu primeiro livro e tomara que seja responsável por vários. Ou seja, em outras palavras, não há uma exata pessoas que tenha me influenciado direta ou indiretamente. Foi um conjunto de muitas variáveis que culminou neste meu costume. Mad Minds: Qual foi sua inspiração para escrever Uma vez você, uma vez eu? A principal motivação em escrever este livro, foi a vontade de poder compartilhar com mais pessoas reflexões que tanto me ajudaram e que tanto vi se repetir em situações que vivenciei. Então, me senti no papel de por isso em um contexto que englobe todas elas organizadamente com o objetivo de trazer conhecimento para os possíveis leitores Mad Minds: Qual é a sensação de ter o seu primeiro livro publicado? É muito boa! Gratificante. Da um sentido maior as pequenas coisas que vivenciamos no dia a dia, nos deixa com mais conteúdo sobre nós mesmo. Da uma sensação de que algo maior pode ser realizado quando se tem um maior esforço. Mad Minds: Já tem algum próximo projeto literário em mente? Tenho sim. Tenho uma grande ideia que ainda não sei se ela virá completa em somente 1 livro, ou se será dividida e dois ou três. Mas sim, já estou trabalhando em novos projetos. Mad Minds: Para você, o que é mais difícil ao escrever: a primeira ou a última frase? A última. Pois acredito que um livro com um começo ruim, mas um final ótimo é mais marcante na vida de um leitor do que um livro com um começo bom, mas um final ruim. O final, também, tem outro sentido para mim. Ele é o final do livro mas tem que servir como um inicio de novas reflexões para o leitor. Um final que faz com que o leitor comece uma nova vida com uma cabeça melhor, com certeza será eternizado na mente daquela pessoa. Mad Minds: Como é seu processo criativo? Suas ideias vêm prontas e são colocadas no papel, ou fluem depois de decidir começar a escrever? Meu processo criativo pode ser tudo, mas nunca será controlável. As ideias podem vir em qualquer momento. Elas são anotadas e posteriormente ganham forma e contexto e, quando passam a fazer parte do livro, sofrem ainda novas mudanças. Ou seja, é quase um organismo vivo que eu finjo constantemente controlar. Mad Minds: Para você, o que não pode faltar em um bom livro? Ligação do leitor com o que esta se passando na história. Ele pode se sentir conectado pelas roupas dos personagens, laços de amizades, reflexões, lugares físicos, não importa, porém, a ligação tem que acontecer. Li muito livros bons que julguei péssimos. Posteriormente, em uma outra fase de minha vida, quando puder fazer as corretas ligações, mesmo não sabendo disso, voltei a ler os mesmos livros anteriormente julgados péssimos por mim e se tornaram meus preferidos e sempre estou voltando para reviver algumas partes que com absoluta certeza ficarão dentro de mim para sempre. Mad Minds: Onde os interessados podem adquirir seus livros? O livro esta em vários lugares físicos e, principalmente, em vários lugares na internet como: Americanas, Submarino, Saraiva, Amazon, etc... Ele também esta em e-book na Apple Store e na Google Play. Mad Minds: Agradecemos pelo seu tempo e por tornar esta entrevista possível.Poderia deixar uma mensagem para nossos leitores? Eu que agradeço a oportunidade de participar desta entrevista. Gostaria de pedir para que os leitores dessem uma chance para os livros nacionais. Eles estão ficando cada dia melhores e pessoas estão se dedicando cada vez mais para que isso continue melhorando. Esse esforço somado a iniciativa do leitor em valorizar o livro nacional promete dar muitos bons resultados. E é claro, para que isso ocorra, não precisa deixar de ler literaturas internacionais, pois tem milhares de exemplos fantásticos. É só considerar o nacional, também! :D Para conferir mais sobre a obra do autor, clicando aqui tem o link da resenha, e aqui o link da obra do Skoob. Postado por: Letícia
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Daniel Marx é escritor e parceiro aqui do blog. Ele nos concedeu uma entrevista maravilhosa, que vocês poderão conferir abaixo... Para saber mais sobre o autor basta clicar aqui. Em breve teremos resenha do seu livro Anjo Maldito - o Renascimento. Mad Minds: Quem é Daniel Marx por Daniel Marx?
Daniel: Daniel Marx é uma pessoa muito abençoada, sempre que precisou de sua mente para criar, para idealizar um projeto, por mais que parecesse que a ideia não iria vim, quando menos esperava, “Voilà”, eis que a ideia surge Daniel Marx é uma pessoa que não consegue ficar mais de um minuto sem viver e criar outros mundos, é sonhador mas mantem os pés no chão e sempre que traça uma meta vai ao encontro dela, é meio maluco e viaja muito nos pensamentos, mas afinal de contas, quem não tem um pouco de loucura né? Mad Minds: Como foi seu início no meio literário? Daniel: Desde muito cedo já escrevia peças de teatro, minha primeira peça foi escrita aos 12 anos de idade, e desde então já se somaram a essa outras 30, além de alguns curtas metragens, um livro acadêmico e um seriado para TV. Mad Minds: Alguém lhe influenciou direta ou indiretamente? Daniel: Sempre gostei muito de ler, era minha fuga, não existia essa tecnologia que se ver hoje, então meu smartphone eram os livros, porém eu lia de tudo, desde histórias em quadrinhos a Monteiro Lobato, Ziraldo, e quando mais adulto passei a ser um admirador de Stephen King, Agatha Christie, Dan Brown, e o nosso brasileiríssimo André Vianco. Mad Minds: Concilia a carreira de escritor com que outras atividades? Daniel: É meio triste essa pergunta, pois em outros países como o Estados Unidos e Portugal muitos autores vivem de escrever, mas aqui a realidade ainda é diferente, o sol não nasce para todos, e esse problema que é cultural do Brasil, precisa ser mudado, pois temos excelentes autores por aqui. Bom agora sim respondendo a sua pergunta, Sou Pós-graduado em Criação Publicitária e Planejamento de Propaganda, e tenho formação em Marketing e em Artes Cênicas, e além de assessoria de marketing, faço produção de evento, direção, produção e roteiro. Mad Minds: Para você, o que não pode faltar em uma história atraente? Daniel: Ahn, é fato que uma boa história tem que ter um mocinho, um vilão e a garota em perigo, tem que existir suspense, e até uma gota de terror, mas alguns momentos que façam o leitor rir, relaxar um pouco. Mesmo que você escreva uma comédia tem que ter um momento de drama, e no drama um pouco de comédia, o leitor precisa deste tempo para rir, para refletir, amar, sofre, chorar. Uma boa história não pode bater apenas em uma tecla, fica cansativa e chata, o leitor precisa brincar com os personagens, tem que haver um universo de possibilidades, que fará com que a pessoa que leia uma página queira ler a seguinte, e a outra e mais uma. Mad Minds: Qual foi sua inspiração para escrever o livro Anjo Maldito? Daniel: A algum tempo eu estava com alguns rabisco sobre um assassino serial, cheguei a escrever cerca de 90 páginas desta história, mas faltava algo, eu não queria escrever mais uma história como tantas por aí, eu queria que minha história aproximasse o leitor dos personagens e do cenário, e quando eu pesquisava sobre assassinos serial e sobre assassinatos famosos, me deparei com um personagem que é ficção, mas que muitas pessoas acreditam ter existido, “Lilith” , esse personagem me chamou a atenção, pois sua história é pouco conhecida, mas muito intrigante, e resolvi envolver este personagem em minha história, e então de um livro que tratava de assassinato em série, eu criei outro mundo que trazia além do suspense dos assassinatos, com suas tramas investigativas e surpreendentes, onde os leitores embarcam neste mundo tentando encontrar um assassino sádico em um mundo cheio de suspeitos, também existe uma pitada de sobrenatural que traz a personagem Lilith e muitos outros deste mundo até então desconhecido pela maioria, e o melhor de tudo é que a história passa-se na cidade de São Paulo, em ruas e locais conhecidos por muita gente, eu procurei preservar a originalidade de fatos como obras de artes, pessoas e edificações. Mad Minds: Como os interessados deverão proceder para adquirir um exemplar do seu livro? Daniel: Bom, o Livro Anjo Maldito está disponível na Livraria Cultura, e Livraria Chiado, e em breve estará também nas livrarias, Saraiva, Fnac, Livraria da Travessa, Livraria Martins Fontes, Galileu, Blooks, Janina, Wook, e na Bertrand, para quem mora fora do Brasil, você também você pode adquirir a versão E-Book. Mad Minds: Existem novos projetos em pauta? Daniel: Sim, um novo livro está no forno e irá sair em novembro deste ano, porém trata-se de um livro acadêmico, onde eu divido a autoria com outros autores, neste livro defendemos algumas teses, meu capitulo eu falo sobre o Impacto que a publicidade farmacêutica na TV, causa na mente dos consumidores. Além deste estou terminando a sequência do Livro Anjo Maldito, e também trabalhando em uma produção e direção de um Clip musical, e na elaboração e roteirização de um Curta metragem, também sou colunista do blog Radar de Opiniões e da Revista Sete Arte Magazine. Mad Minds: O que estimula sua criatividade? Daniel: As pessoas são a melhor fonte de inspiração, muitas vezes surgem ideias de algo que alguém falou, ou de um gesto, uma postura. O fato é que as ideias vão surgindo conforme eu começo a escrever, as vezes empacamos em algum capítulo ou cena, mas logo o cérebro recomeça a trabalhar, já tive trabalhos que tinha meses para ficar pronto e ficaram, e outros que tive dias e também ficaram, acho que funciono bem sob pressão, às ideias parece que afloram. Mad Minds: Existe algum manual para seguir para uma escrita boa ou ruim Daniel: Um bom escritor tem que ser também um bom crítico, e não pode apenas pensar em agradar somente seu ego, muitas temos que pensar também como consumidor, como leitor, o que agrada ao meu leitor, o que eles esperam de mim, quais as expectativas que eles tem, não adianta eu escrever simplesmente para ter um livro publicado e guardado em minha estante, todo escritor quer ver suas ideias, sua imaginação, ou seja, seu livro nas mãos das pessoas, independente do gênero que eu siga. Mas não existe um manual, o que existe é uma mente criativa e muita paixão pela escrita. Mad Minds: Muito obrigada pela atenção em responder nossas perguntas e tornar possível esta entrevista. Para concluir, pedimos que deixe um recado para os nossos leitores. Daniel: Eu que agradeço. Bom, permitam-se viajar pela janela da imaginação que se chama “LIVRO”. Leiam mais livros, viagem mais nos livros, indiquem e falem mais sobre livros, pois um livro faz com que você fuja de um mundo já não tão bom, e lhe proporciona um tentáculo de oportunidades de visitar outros mundos, personagens e universos. Postado por: Letícia Militza Fangueiro nascida na Venezuela e agora residente em Portugal é a escritora do livro Quando a Paixão Não Acaba. Parceira aqui do blog, realizamos uma entrevista com ela, para que nossos leitores possam a conhecer um pouco melhor, afinal de contas sempre é legal saber o outro lado do livro. Para conferir mais sobre a autora, basta clicar aqui. Mad Minds: Quem é Militza Fangueiro por Militza Fangueiro? Militza: Uma mulher que procura ser feliz e fazer os outros felizes. Para quem as relações humanas são o mais importante, porque sem amor, amigos e compreensão não é possível viver! Mad Minds: Como foi seu início no meio literário? Militza: Ler foi desde muito cedo a minha distração preferida. Ainda jovem, tentei escrever alguns romances que nunca cheguei a terminar, por pensar que não eram interessantes. Apenas aos cinquenta anos e com os meus filhos já adultos, tive ocasião de me dedicar de novo à escrita. Inicialmente para me sentir ocupada, depois pela empolgação do decorrer da historia que me fascinava cada vez mais e entusiasmava toda a minha família. Mad Minds: Alguém lhe influenciou direta ou indiretamente? Militza: Talvez o facto de querer vibrar ao ler uma história, me tenha levado a escrever algo que me fizesse encarnar a personagem. Poucos são os livros que nos fazem sentir protagonistas das suas histórias e eu necessitava viver isso. No fundo escrevi este romance para mim. Mad Minds: Qual foi sua inspiração para escrever o livro Quando a Paixão Não Acaba? Militza: O Amor. Vivemos num mundo tecnologicamente muito evoluído, que se esqueceu dos sentimentos, principalmente do Amor. Há uma necessidade urgente de reavivar as emoções, de procurar dentro de nós mesmos a felicidade, sem recorrer ao materialismo e às sensações impulsivas, imediatas e vazias. Mad Minds: Existem outros projetos a caminho? Militza: Sim. Estou a escrever um segundo romance, que não é uma continuação do primeiro, mas que também tem como tema principal o Amor. Nesta segunda obra, o amor é abordado segundo a perspetiva de diferentes personagens cujas historias se cruzam devido à paixão pelo mesmo homem. Tento demonstrar que a força do amor não respeita regras, nem padrões socialmente estabelecidos, que pretendem impor que esteja certo ou errado amar, conforme se seja esposa ou amante. Mad Minds: O que é mais difícil escrever: a primeira ou a última frase? Militza: No meu caso a escrita flui naturalmente. Na maior parte das vezes eu própria me surpreendo ao ler o que escrevi. Finalizei o meu primeiro livro sem intenção de o fazer e fiquei muito triste ao compreender que a narrativa estava terminada. Mad Minds: O que estimula a sua criatividade? Militza: As relações humanas. Gosto de me colocar dentro de cada personagem e tentar sentir as suas alegrias, tal como os seus conflitos interiores. Procuro expor abertamente os seus sentimentos, quer esses sejam de insegurança, inveja, raiva, amor ou ciúme. Mad Minds: Para você, o que não pode faltar em um livro atraente? Militza: O diálogo. A narração cansa o leitor e não lhe permite viver o personagem. O diálogo transporta-nos para o interior do cenário, fazendo com que vivamos as emoções dos personagens intensamente. Sabemos como falam, o que sentem e até o que pensam, quando conversam entre si, ou mesmo consigo próprios. Mad Minds: De onde vem a ideia para seus personagens? Militza: Do quotidiano. Todos os dias assistimos a um sem fim de conflitos, que provocam a desarmonia e a solidão. Sendo eu uma pessoa ativa e descontraída, adoro conviver e conversar. Desta forma vou-me dando conta das muitas realidades que nos rodeiam, tentando na maior parte das vezes, contribuir positiva e alegremente, no sentido de ajudar a solucionar da melhor maneira possível todos os dilemas. Mad Minds: Nós agradecemos pelo seu tempo e atenção que tornaram esta entrevista possível. Se não for muito gostaríamos de pedir para deixar uma pequena mensagem para nossos leitores. Militza: Mostrar os sentimentos, sem deixar o orgulho e a vaidade interferirem, é o primeiro passo para a felicidade. Não vale a pena fingir ou esconder o que nos desagrada, ou tentar ser o que esperam de nós. Pode encantar os demais, mas vai destruir-nos com o tempo. Se pararmos para ouvir o que o nosso coração quer, encalçaremos sempre o que desejamos. *Aqui vai uma pergunta que é quase um spoiler, curiosidade para quem vai ler ou já leu o livro, portanto, se ler a pergunta e não quiser descobrir a resposta antes de terminar a leitura recomendo que pare por aqui rsrs, se quer um motivo a mais para ler a história, continue!!* Mad Minds: Além dessas perguntas surgiram algumas curiosidades ao lermos o livro: a Carolina foi inspirada em alguém em específico? Militza: Penso que me inspirei na mulher dos nossos dias. Aquela que busca realizar-se através da profissão, que coloca em segundo plano o casamento e a maternidade. Atrevi-me a fazer o confronto entre a carreira e o amor, por ser uma batalha sem vencedor, uma vez que contra o verdadeiro amor não há derrotados, apenas e só felicidade. Postado por: Letícia
Amanda Reznor é escritora, atriz, cantora e compositora. Escreveu a série Vale dos Segredos, está na bienal do livro de São Paulo esta semana e é parceira aqui do blog. Você pode conferir mais sobre ela em outro post aqui no blog, clicando aqui. Fizemos uma entrevista com ela, que ficou super incrível, que vocês conferem agora: Mad Minds: Quem é Amanda Reznor por Amanda Reznor? Amanda: Uau, começamos com uma pergunta difícil (risos). Bem, Amanda Reznor é uma sonhadora, uma pessoa curiosa e de incansáveis questionamentos sobre a vida, o mundo, o universo... Ter contato com mistérios só a fez procurar entender e encontrar novos mistérios, por isso ela acredita que, como missão, seu papel fundamental é contar a todos sobre tudo o que sabe, descobriu e viu, pois a melhor forma de se pagar a dádiva do conhecimento é repassando-o adiante! Mad Minds: Você atua em vários ramos das belas artes. Quando percebeu sua inclinação para esse lado artístico? Amanda: Não houve um momento certo que em eu tenha descoberto porque, veja bem, eu brincava com a arte desde pequena, sempre inventando canções, quadrinhos, atuando na frente do espelho, dançando pela casa... A arte faz parte de mim e das minhas expressões, e eu não me vejo separada dela. Mas, claro, a arte desenvolvida é diferente da criatividade pura manifestada, e eu só fui trabalhar melhor os meus dons de desenhar e escrever, por exemplo, a partir dos 10 anos; aprendi também a dominar um pouco da expressão corporal pelo ballet, jazz, karatê e tae kwon do, a tocar o básico do teclado e do violão, depois dos 14 anos, e comecei a compor músicas com maior frequência depois dos 16. Pintar, fazer crochê, bordado, bijuterias... Todo tipo de artesanato me atrai como forma de diversão e / ou distração. Não é possível, porém, me especializar em tudo isso, portanto levo a maioria como hobby, mas escolhi a escrita para ser a minha principal forma de manifestação artística, não só por acreditar que eu tenho um propósito, uma mensagem a transmitir aos meus leitores, mas também por sentir que é, dentre as outras, a minha área de maior especialidade, com a qual eu sinto que é possível conseguir o melhor destaque. Mad Minds: Qual foi sua inspiração para escrever Delenda? Amanda: Eu me inspirei em coisas que eu vivi, o que pode parecer estranho, já que o Delenda é uma história cheia de acontecimentos sobrenaturais e... É, bem, vocês podem não acreditar, mas essas coisas fazem parte da minha vida, também, e, como eu disse, ter contato com mistérios dos mais variados tipos, desde que eu era pequena, me fizeram rumar para o desconhecido, e a Cláudia carrega justamente esse meu lado cético e científico que quer provar e testar todas as possibilidades antes de afirmar que, por exemplo, fantasmas existem... Até que, como a curiosidade matou o gato, ela descobre que nem sempre é bom ser tão descrente assim (risos). Mad Minds: Poderia citar um trecho da obra para os leitores? Amanda: Claro, farei isso com prazer! =D Como você não disse, imaginei que teria de citar algo de cabeça, sem olhar para o livro, então... Sei que não está escrito exatamente assim, mas vou falar da forma como me lembro, e irei acrescentar um pouco mais, a um dos meus trechos favoritos. Então, mesmo não estando idêntico, tenho certeza que todo leitor irá reconhecer que parte é essa: "Lento, carcomido, ruindo, moendo, as pás do moinho alçaram velocidade, enlevadas pelo abraço do vento, que se agarrou às suas pás com agressividade, dissolvendo as bolhas disformes que subiam, como uma efusão colorida e espumosa, saídas da janela do quarto de Maria... A paixão que ali os consumia, à Maria e ao Eduardo, produzia uma energia etérea e tão intensa que era quase palpável, e alçava os ares em círculos de um romance inapropriado, esparramando-se pelo ambiente o suficiente para recair sobre o peito de Anete, que estava sentada em seu sofá, amargurada, e levantou-se num repente, incomodada por sentir, de repente, um solavanco doloroso subindo pelas entranhas - era o sopro do amor. É incrível como um pouco de cor, para os olhos que foram acostumadas aos preto e branco, pode parecer inversamente prazeroso e repugnante, como algo que você não pode ter e que, por isso, repele e menospreza. Ela abriu a porta do quarto e ali flagrou a filha, ainda sonhadora, recolhendo o pouco da vergonha que sobrara em suas roupas, enquanto Eduardo, que mal havia pulado pela janela, flutuava descida abaixo, tão anestesiado que tropeçava e chegou a pisar numa das pobres galinhas...". E aí, gostaram? xD Mad Minds: Para você, o que é mais difícil ao escrever: a primeira ou a última frase? Amanda: A primeira frase é sempre a mais difícil! Quando eu começo, em geral sei bem o que fazer até terminar. Mad Minds: Como é seu processo criativo? Suas ideias vêm prontas e são colocadas no papel, ou fluem depois de decidir começar a escrever? Amanda: Hmm, isso depende muito do dia. Quando as ideias vêm, eu preciso correr e anotar, às vezes estou na rua e anoto num bloco de notas do próprio celular! Já cheguei a levantar da cama, no meio da madrugada, para anotar uma ideia que estava surgindo, e muitos sonhos também já entraram nas minhas estórias. Agora quando eu preciso escrever e não estou muito inspirada, sento e começo com a primeira palavra que me vier à mente, então consigo ir aos poucos visualizando a ponta do fio da história, que começo a puxar e a transmitir para as próximas linhas! Mad Minds: Existem outros projetos em pauta? Amanda: Ah, sim, com certeza, inclusive estou muito atrasada e peço perdão aos autores que estão constribuindo para duas antologias de terror e fantasia que estou organizando, a Sala de Cirurgia e a Mil e Uma Mortes, pois ainda não consegui uma editora para publicação. Tenho também o Castelformia & a Ordem de Omnia, sequência indireta do Delenda no qual estou trabalhando agora, e um livro sobre estudos sobrenaturais que pretendo escrever mais adiante. Mad Minds: Como os interessados devem fazer para adquirir suas obras? Amanda: O Delenda está à venda em praticamente todas as livrarias online, e nos pontos físicos também. Agora as antologias podem ser mais difíceis de conseguir, então vocês podem pedir o conto de alguma antologia que tiveram interesse por e-mail, se quiserem muito e não estiverem encontrando! Basta solicitar a [email protected] com o assunto "GOSTARIA DO CONTO DA ANTOLOGIA "X"", que aí eu envio =D Mad Minds: Agradecemos pelo seu tempo e atenção que tornaram esta entrevista possível e pedimos que deixe uma mensagem para nossos leitores. Amanda: Pelo contrário, sou eu que agradeço pela oportunidade de realizar essa entrevista com você, Lê, e peço desculpa aos leitores se eu me estendi demais, mas é que os escritores às vezes se empolgam (risos). Obrigada a todos vocês por ajudarem a criar um mundo melhor através da leitura, e que os nossos esforços por alcançar a todos nunca parem!! =D s2 Postado por: Letícia
Larissa Barros Leal nasceu em Fortaleza. É estudante de Medicina. Desde criança, demonstrou grande interesse pela Literatura, e aos dez anos esboçou seu primeiro livro. Participou de diversas coletâneas de contos. Aos catorze anos começou a escrever Érica (publicado também no México), agora em sua segunda edição pela editora Novo Século. Em breve aqui no blog teremos a resenha do livro Érica e, enquanto isso, vamos conferir um pouco mais sobre a autora, parceira aqui do blog. Mad Minds: Como foi seu início no meio literário? Larissa: Você quer dizer no meio público ou profissional? Público foi no Nyah! Fanfiction, publicando fanfiction de Crepúsculo, Percy Jackson, celebridades e músicas. Profissional foi a publicação pela Novo Século de ÉRICA. Mad Minds: Alguém lhe influenciou direta ou indiretamente? Larissa: Ninguém específico. Pego inspiração e influência dependendo do que eu esteja escrevendo, e geralmente é passageira. Mad Minds: Concilia a carreira de escritora com que outras atividades? Larissa: Com uma faculdade de Medicina! Infelizmente não sobra muito tempo para escrever durante o semestre letivo. Mad Minds: Para você, o que não pode faltar em um bom livro? Larissa: Alguma forma de mistério ou suspense real. Uma coisa que me deixa entediada em livros puramente românticos é que a maioria me parece enchimento de linguiça para adiar um final que todo mundo já sabe. Se houver alguma pergunta sem resposta, é ela que me mantém lendo. Mad Minds: Qual foi sua inspiração para escrever o livro Érica? Larissa: A ideia original veio depois que assisti ao filme SALT, estrelado pela Angelina Jolie. Mad Minds: Existem outros projetos a caminho? Larissa: Existem, mas não há previsão devido à faculdade. Nada relacionado a ÉRICA; meu projeto em foco atualmente é uma fantasia. Mad Minds: O que é mais difícil em escrever: a primeira ou a última frase? Larissa: Primeira, com certeza! Mad Minds: Que conselho você daria para jovens que desejam embarcar neste meio? Larissa: Não desanimarem de forma alguma. Parece clichê, mas foi o conselho que me impediu de jogar a carreira no lixo na minha 1ª frustração... aos 10 anos. Se uma criança de 10 anos consegue ser persistente e paciente, você também! Não desista, nem que tenha que recomeçar tudo do zero com algo totalmente novo. Mad Minds: Agradecemos pelo seu tempo e por tornar esta entrevista possível.Poderia deixar uma mensagem para nossos leitores? Larissa: Espero que, aos que lerem ÉRICA, que a história seja agradável e proveitosa para vocês! Mas a todos os leitores, sem exceção, vou parafrasear a Dory: continue a ler, continue a ler, para achar a solução! Hehe, mas sério, não abandonem esse hábito/vício maravilhoso! Postado por: Letícia
Nós aqui do blog temos buscado trazer entrevistas de vários autores para vocês tanto para que conheçam o outro lado de um livro, quanto para que saibam as inspirações, dificuldades e dicas dos autores que nos deparamos em nossas estantes e livrarias. A entrevistada dessa vez é a escritora Beatriz Prado que está publicando seu primeiro livro pela Editora Pendragon. O lançamento oficial do seu livro será na Bienal do Livro de São Paulo e ela estará presente para sessões de autógrafos nos dias 27/08 às 17:50, no dia 02/08 às 14:20 e no dia 04/08 às 12:20. Beatriz Prado de Souza Paulista, 17 anos. No momento se dedica ao seu blog “Quatro Estações” e aos seus novos projetos. Leitora desde sempre, apaixonada pelo mundo dos romances. Um dia resolveu criar um blog para si, que acabou virando hobbie, depois trabalho e paixão. Escrever textos era sua parte preferida, mas um dia 500 palavras era pouco e resolveu se arriscar em algo maior. Respira músicas, e para onde vai carrega seus fones. É indecisa, já acabou a escola e nem decidiu ao certo a faculdade que quer. Mas se tem uma coisa que ela sabe, é que ela quer viver da escrita, e ela fará de tudo para isso. Passa seu tempo em ler algum novo romance ou procurando por alguma música que ouviu por ai. Mudanças Sinopse: Você não tem mais seu pai, que por sinal também era o seu melhor amigo. Sua casa já não é mais sua. Sua mãe se isolou de tudo e todos. Está na hora de mudar. O que fazer? Mudanças são chatas e difíceis, mas às vezes, infelizmente, são necessárias. Conheçam a Mari, uma garota com medo de crescer, que se vê em momentos novos na vida. Talvez nas mudanças que aconteçam ela descubra um novo dom, faça novos amigos e encontre um primeiro amor. Mudanças são difíceis, porém lembrem-se, são necessárias. Informações técnicas: Editora: Editora Pendragon Autor: Beatriz Prado Páginas: 250 Edição: 1 Ano: 2016 Tipo de Capa: Brochura - Supremo 250g Com duas orelhas de 7cm cada Assunto: Literatura Nacional - Infanto Juvenil Idioma: Português Prazo de Postagem: Livro em Pré-Venda. Postagem inicia-se em Agosto de 2016 *** Pré-Venda *** do livro Mudanças + Brinde + Marcador. Na compra do livro em pré venda, ganha brinde personalizado. Mad Minds: Quando tomou a decisão de entrar nesse meio literário? Beatriz Prado: Desde cedo eu era muito apaixonada por ler. E sobre a escrita, sempre que eu ficava triste ou algo me decepcionava, eu tinha um caderno onde escrevia vários textos. Depois de um tempo eu comecei a escrever mais e mais, depois esses textos viraram blog e chegou uma hora que eu quis algo maior. Nunca fui de ter milhões de amigos, acho que na leitura e na escrita eu me "encontrava". Mad Minds: Seu primeiro livro, Mudanças, está em pré-venda. Como é a sensação? Beatriz Prado: Olha não tem explicação, é uma alegria fora do comum. No começo eu ficava tentando adiar a alegria, sabe? Eu ficava "mas ainda não assinei o contrato, algo ainda pode dar errado. " Eu ainda não enviei tal coisa, ainda pode dar algo errado" e assim foi, mas na hora que eu vi na pré-venda e vi que realmente tava pronto, nossa eu fiquei muito emocionada. Chorei bastante, sorri demais, é a melhor sensação do mundo. Mad Minds: Alguém te influenciou, seja direta ou indiretamente, a entrar no mundo literário? Beatriz Prado: Sim, a blogueira e escritora Bruna Vieira. A história de vida dela, sempre me inspirou, eu sempre me via demais nela, em certos sonhos ou conquistas. A pessoa que ela era me influenciava a ser melhor e as coisas que ela conquistou também me faziam querer lutar pelos meus próprios sonhos. Mad Minds: Qual foi sua inspiração para escrever Mudanças? Beatriz Prado: Minha vida. A dois anos atrás eu mudei de cidade (assim como a minha personagem) e o que eu sentia não dava pra só ficar dentro de mim, então eu resolvi emprestar tudo que senti pra Mari. No começo era apenas uma coisa pessoal, algo pra ficar guardado, mas foi tomando tanta forma que eu não quis guardar só pra mim. Mad Minds: Poderia destacar um trecho do livro para os leitores? Beatriz Prado: "Eu pensei que esse tipo de coisa só acontecia em livros ou filmes. Sabe essa cena da mocinha indo embora em um dia aparentemente chuvoso, com lágrimas nos olhos e seus amigos parados lá atrás. Todos olhando enquanto o carro se afasta. Mas ai eu percebo que não! Na vida real essas coisas também acontecem e elas doem. Não tem trilha sonora fofa, nada é fofo, é só tristeza." Trecho do momento que ela vai embora, que em especial é bem importante pra mim. Eu chorei o capítulo todo com a personagem haha. Mad Minds: Como os interessados devem prosseguir para adquirir seu livro? Beatriz Prado: Basta entrar no site da editora PenDragon e procurar por "Mudanças" ou entrar nesse link http://migre.me/ul3ea :) Mad Minds: Se pudesse deixar um conselho para aqueles que tem receio de tentar publicar um livro, qual seria? Beatriz Prado: Sempre continuar tentando. Eu sei que parece difícil, mas não é impossível, certo? Se fosse não teríamos tantos autores por ai, e eu sou a prova viva de que não precisa ser famosa, nem nada do tipo, pra conseguir. Então escreva muito, releia, peça opiniões e quando se sentir seguro, tente editoras com o seu perfil. E claro, não desanime. Uma hora você vai conseguir. Mad Minds: Como foi seu processo criativo? Deixou alguém ler antes de finalizar a história? Beatriz Prado: Então, no começo como eu disse, era uma coisa só pra mim. Depois deixei uma amiga ler, depois outra, depois comecei a colocar em um site de escritores novos, e depois disso mandei para as editoras. Eu não demorei tanto pra escrever, tentava escrever nem que fosse um capítulo por semana. Mad Minds: Muito obrigada pela atenção em responder nossas perguntas e tornar possível esta entrevista. Para concluir, pedimos que deixe um recado para os nossos leitores. Beatriz Prado: Eu que agradeço pela oportunidade e pelo carinho. Quero agradecer a quem leu também, por dar a oportunidade de me conhecer um pouquinho mais e queria dizer que isso é muito importante pra mim. O meio cultural hoje em dia é muito difícil, raramente as pessoas dão valor, mas é bom ver que pelo menos algumas, mesmo que seja uma minoria, valoriza. Se vocês lerem a história, vão estar vendo muito mais do que uma história, vão estar recebendo um pedacinho de mim. To muito ansiosa por ver a Mari na casa de vocês <3 Só mais uma coisinha, se comprarem ou quiserem marcar em instagram, usem a #livromudancas e claro, não esqueçam de me marcar. Vou amar ver tudo. Redes sociais: Instagram pessoal: @biaprad0 Instagram literário: @4estacoess Blog: www.quatroestacoess.com Facebook: Quatroestacoess Postado por: Letícia
Taran nasceu em Londres no ano de 1990, filho de uma brasileira e um indiano, e encontrou uma paixão pela leitura ainda muito novo. Seu amor por história se desenvolveu num desejo de criar a própria ainda no início da adolescência, começando o seu primeiro livro aos 9 anos de idade. Logo após graduar-se em Administração de Empresas, Taran estava entusiástico em explorar uma nova aventura e ingressar no mundo editorial, conseguindo um estágio em Vendas Digitais na Penguin Radom House, de Junho a Setembro de 2013. Daí em diante, enquanto tirava uma folga para viajar, Taran começou a escrever “Conjurador” em Novembro de 2013 aos 22 anos, durante o Nanowrimo 2013. Graças ao wattpad e fazendo updates diários, sua popularidade cresceu, alcançando mais de 3 milhões de leituras em menos de seis meses. Após ter sido destaque na NBC News, Taran decidiu alavancar sua carreira de autor profissional e nunca mais olhou para trás. O primeiro livro da trilogia O Conjurador foi publicado no Brasil pela editora Record. Você pode ler o primeiro capítulo clicando aqui. Em O aprendiz, primeiro volume da série Conjurador, Fletcher é um órfão de 15 anos e, para sua surpresa, conseguiu invocar um demônio do quinto nível. O problema é que apenas os nobres deveriam ser capazes de conjurar criaturas e usá-las na guerra contra os orcs. Mas plebeus como Fletcher também podem ser conjuradores, e o garoto consegue uma vaga na Academia Vocans, uma escola de magos que prepara seus alunos para os campos de batalha. Lá, ele irá enfrentar o bullying dos nobres, mas também aprenderá feitiços e fará amigos incomuns, como anões e elfos. Além de se provar digno de uma boa patente na guerra, Fletcher e seu grupo de segregados precisam se unir e vencer o preconceito que sofrem na desigual sociedade de Hominum. Para quem já leu e aguarda o lançamento do segundo livro aqui no Brasil (o livro já foi lançado em inglês em outros países) confiram a entrevista que nós aqui do blog realizamos com o autor: Mad Minds: Quem é Taran Matharu por Taran Matharu? Taran Matharu: Eu sou um jovem escritor que ainda acha difícil acreditar que sou realmente um autor. Mad Minds: Poderia nos dizer como você começou no mundo literário? Taran Matharu: Eu escrevi meu primeiro livro aos 9 anos. Era sobre uma família chamada Wizswords, liderados pelo feiticeiro Nilrem e seus netos, Narat e Revilo. Eles derrotaram um bruxo malvado chamado Widower, que queria assumir o controle das terras. A parte mais interessante daquele livro eram os aliados de Nilrem's, o povo formiga, que tinham cerca de uma polegada* de altura e eram uma civilização inteira, montando abelhas, gafanhotos e besouros e construindo suas próprias pequenas estradas e casas em seu próprio gramado. Eu ainda acho que há algo aí, eu amo aquela ideia. É engraçado, minha mãe ainda adora o livro e pensa que é publicável! De vez em quando ela me atormenta sobre colocá-la online ou mostrá-la para alguém. Ela sempre será minha maior fã. Mad Minds: Alguém te influenciou direta ou indiretamente? Taran Matharu: Sim, o autor Darren Shan é um jovem autor cujos livros eu amei ler enquanto crescia. Ele é um cara legal e eu atualmente consegui conhecê-lo em um evento de autores recentemente! Mad Minds: Qual foi sua inspiração para escrever a série O Conjurador? Taran Matharu: 1) História - Eu sempre amei história, até mesmo como uma matéria da escola. História ficcional foi um dos meus gêneros preferidos, com os livros de Bernard Cornwell e Wilbur Smith's empilhando nas minhas estantes. Tempos medievais, com suas grandes batalhas, intrigas policiais e a importância da família, herança e sucessão tiveram uma grande influência na nobreza de O Aprendiz. Depois, há o século 18, uma idade de grandes impérios, pirataria e uma mistura louca de armamento moderno e precoce, com mosquetes de pólvora, pistolas e canhões sendo usados ao lado da cavalaria, sabres e lança. Este foi um tempo de avanço científico e disparidades tecnológicas, grandes choques culturais e discriminação racial. Eu peguei grande inspiração deste período, especialmente no armamento de guerra de O Aprendiz. 2) Mitologia e Criptologia - Enquanto criava a minha "Demonologia" e meus demônios, eu queria uma mistura do familiar e do novo. Das lendas mundiais eu adaptei Grifos, Salamandras, Minotauros, Golens e Hidras, para nomear alguns, todos os que seriam criaturas familiares para o bom leitor. Então havia as criaturas menos conhecidas, como os canibalistas Wendigo da mitologia nativa americana, ou o Raiju, um mamífero com corpo formado por eletricidade do Japão. Outro favorito foi o persa Chamrosh, um tipo de grifo que é uma mistura entre pássaro e cachoro. Claro que eu criei meus demônios únicos, mas meu amor por criaturas mitológicas ao redor do mundo teve uma grande influência no todo. 3) Minhas próprias experiências - Uma das minhas paixões é viajar. Ao redor do mundo eu encontrei culturas fascinantes, desde os aborígenes da Austrália as tribos nativas da Amazônia. Eu estive em desertos e florestas tropicais, mares e montanhas, campos nevados e montes dos campos ingleses. Isto inspirou a geografia de Hominum, assim como as culturas e as histórias de minhas raças de fantasia. Durante os meus dias na escola eu vi como a divisão na classe poderia causar grandes rupturas e moldar as pessoas com elas. Eu também experimentei o racismo como a minoria, algo que teve um forte destaque na minha vida quando eu era mais novo. Daqui foi concebida a discriminação, o classicismo e as personalidades na Academia Vocans e o grande Império Hominum. 4) Cultura da Fantasia e Ficção Científica - Eu tenho gostado de ficção científica e fantasia em todos os aspectos em que elas se manifestam, seja em filmes, livros, quadrinhos ou videogames. Isso inclui I have enjoyed science fiction and fantasy in all aspects they manifest themselves in, be that films, books, comics or videogames. These include as escolas mágicas de Earthsea, Harry Potter e Discworld, as múltiplas raças de O Senhor dos Anéis, Skyrim e Redwall, os portais para outro mundo nas Crônicas de Nárcia e Stargate, e até mesmo os acompanhantes de criatura em Pokémon. Tudo isso e muito mais influenciou e inspirou a série O Conjurador. Mad Minds: Como funciona o seu processo criativo? Você deixa alguém ler a história antes de terminar? Taran Matharu: Eu deixo meus amigos e minha família lerem se eles quiserem, e eles apontam erros se eles encontrarem, mas eu não tenho leitores beta. Mad Minds: O que estimula sua criatividade? Taran Matharu: Eu assisto filmes, leio livros e sonho acordado :-) Mad Minds: Existe algum manual para seguir para um escrita boa ou ruim? Taran Matharu: Prática! Mad Minds: Para você, o que é mais difícil: a primeira ou a última frase? Taran Matharu: Ambas são muito difíceis. Acho que a primeira é um pouco mais. Mad Minds: Nós agradecemos pelo seu tempo e atenção que tornaram esta entrevista possível. Se não for muito gostaríamos de pedir para deixar uma pequena mensagem para nossos leitores: Taran Matharu: Obrigado por lerem pessoal! Espero que deem uma chance aos meus livros :-) Fonte da biografia do autor: Taran Matharu Brasil
Postado por: Letícia
Mad Minds: Poderia contar como foi o seu início no meio literário?
Lucio: Escrevo desde a adolescência. Mas a forma de contemplar a vida e perceber a felicidade nos pequenos detalhes se deu na maturidade. Hoje sou poeta de verdade. (rs). Ao chegar aos 30 anos tive a certeza que era a hora de compartilhar o amor em versos com as pessoas e então decidi buscar os meios para publicar meu trabalho. Mad Minds: Alguém te influenciou direta ou indiretamente? Lucio: Não. É o tal do “dom”. Nasci com grande vontade e habilidade de me expressar através da escrita bem como através dos desenhos também. Com 10 anos de idade já possuía livrinhos feitos de modo caseiro e vendia desenhos artísticos nas ruas do meu bairro. Indiretamente sempre temos professores que nos motivam e nos ajudam na nossa trajetória. A escola é uma chama viva para abrir nossos olhos para as oportunidades. Sou fã de muitos professores a qual tive o prazer que me dessem aula. Sou grato demais e hoje sou um deles. Mad Minds: Qual foi sua inspiração para montar essa coletânea? Lucio: Minhas inspirações são das mais variadas. Meu universo de insumos culturais é extremamente vasto, mas posso te citar que o poeta da Mangueira Cartola, Clementina de Jesus, Cecília Meireles, Ademilde Fonseca, Leminski sempre estarão em minhas influências. Mad Minds: Para você o que é mais difícil em escrever poesia? Lucio: O mais difícil é possuir um coração que clama. Sem isso, não há poesia. Mad Minds:Poderia destacar um trecho de alguma de suas poesias, especialmente para os leitores? Lucio: Claro, tenho vários trechos principalmente nas minhas fotografias...vamos lá: “...A dança vadia das letras Éter na lauda escrita Pela condução das musas neutras Palavras edificam uma mesquita...” “...Bom mesmo é a certeza da alvorada A renovação da esperança A fé no trabalho da moçada A disposição da criança...” “Rogo, conjuro, suplico À divindade opressora Estende a mocidade Do magricela-pipa- voadora...” Mad Minds: Como os interessados deverão proceder para adquirir um exemplar do seu livro? Lucio: Eu sou o editor do livro também e a distribuição é feita de maneira direta comigo pelo TELEFONE/WHATS APP: (21) 979545740 ou por email: [email protected]. O preço do exemplar é de R$20,00 reais e pode ser transferido ou depositado nas contas abaixo: 📌BANCO ITAÚ AG: 9369 CC: 24188-1 LUCIO SILVA 📌 BANCO SANTANDER AG: 1530 CC: 01013970-4 📌 BANCO BRADESCO AG: 2095 CC: 0553005-9 ✔️Confirmado o pagamento o livro é enviado imediatamente. Mad Minds: Para você, o que não pode faltar em uma história atraente? Lucio: Não pode faltar compromisso. Mad Minds: Alguma poesia te marcou de maneira especial? Lucio: Sim, geralmente os leitores captam quais são elas dentro do livro...mas vocês têm que ler...rs Mad Minds: Existem novos projetos em pauta? Lucio: Existem. Recebi recentemente uma Proposta para lançar meu livro por outro selo/editora com algumas opções mais atrativas.... e sou um dos Vencedores do Concurso Literário "EU SOU O SAMBA"; - UMA HOMENAGEM AOS 100 ANOS DO RITMO DO BRASIL e minha obra Catraio-tamborim (a primeira do meu livro) irá integrar essa antologia maravilhosa! Paralelamente estou concorrendo em mais de 10 concursos pelo Brasil a fora e estou escrevendo o segundo livro mas sem previsão de lançamento. Mad Minds: Você é professor. Sua carreira influencia na sua escrita? Se sim, por quê? Lucio: Sim, os alunos sem saber ou sem querer me inspiram a criar os versos com suas diversas visões de mundo, histórias, aromas e sabores. O professor lida com o material humano o ano inteiro todos os dias da sua vida. É muita história observada a ser explorada na dança vadia das letras. Mad Minds: Como a fotografia interage com a literatura na sua vida? Lucio: Eu gosto de falar por imagens também. Existe uma conexão muito grande entre as duas artes. Uma contempla a outra. Ao fazer um registro fotográfico surgem versos e ao escrever surge a concepção de uma foto. As duas artes podem contemplar o belo ou expor as mazelas. Sem a fotografia não vivo mais. Mad Minds: Qual a mensagem que você busca passar para seus leitores em suas poesias? Lucio: Encorajar a pessoa a contar sua própria história através da amplitude da arte seja ela em versos, imagens ou em cena. É um prazer imenso ter o Lucio aqui conosco e os links para entrar em contato com o autor estão aqui embaixo:
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Mad Minds: Poderia contar como foi o seu início no meio literário? Paloma: Eu comecei a escrever contos e poesias aos 17 anos. Desde aquela idade eu sabia que queria ser escritora, porque não tinha nada que me deixasse mais feliz do que `juntar' palavras e escrever estórias. Mad Minds: Alguém te influenciou direta ou indiretamente? Paloma: Sim, minha família. Meu avô materno era poeta e tenho tios que também escrevem. Poetas e escritores como Drummond, Bandeira, Quintana. Clarice Lispector e Lygia Fagundes Telles. Autores estrangeiros me inspiraram muito. Kafka, em especial. Hoje em dia tento seguir autores novos e independentes também. A J.K. Rowling é também uma inspiração para muitos leitores e escritores da minha geração. Mad Minds: Qual foi sua inspiração para escrever o livro O Moondo de Imagens de Bianca? Paloma: Na época (em 2008) eu estava morando em Leeds, no norte da Inglaterra, e tudo por lá me parecia tão cinza, nebuloso, preto e branco... Lá, imaginei um fotógrafo no meio de um parque tirando fotos em preto e branco de pessoas que depois desapareceriam do mundo real...Mas foi em Greenwich, onde morei por 3 anos em Londres, que a estória tomou forma, onde os personagens nasceram... Mad Minds: Poderia destacar um trecho de O Moondo de Imagens de Bianca, especialmente para os leitores? — Qual é o verdadeiro problema, seu Negativo? — perguntou Marcinha. — Eu queria que as pessoas não me esquecessem, só isso. — Não seja bobo. Por que se esqueceriam de você? — As pessoas não se interessam mais pela beleza das fotos, pela magia da criação das imagens. Querem quantidade, e tudo rápido. Tac, tac, tac. Milhares de fotos num segundo, tantas imagens sem sentido são produzidas diariamente! Nonsense! — Não é bem assim. Olhe, lá onde eu moro tem gente que vive na Idade da Pedra. As pessoas são diferentes, seu Negativo. Eu sei que tudo anda mais rápido hoje em dia... Mas, pro esquecimento existe um remédio chamado saudade! — Mas a cada dia que passa eu sou deixado pra trás, surge um aparato novo, mais moderno. A sua geração nem sabe da minha existência, pensam que tudo começou com o Tal, o Digi–tal. Eu não aceito isso! — O senhor me perdoe, a prosa tá boa, mas eu tenho que limpar. E vou dizer uma coisa: isso dá uma canseira danada! O senhor tá velho demais para não aceitar as coisas. O mundo não é o mesmo, eu sei, mas que bolacha! Se não quiser ser esquecido, faça com que as pessoas não se esqueçam de você. Mad Minds: Como os interessados deverão proceder para adquirir um exemplar do seu livro? Paloma: Ele esta à venda no site da Amazon Brasil e na Saraiva. Mas, os interessados podem entrar em contato comigo diretamente por email, facebook, instagram! Rsrs Link da Amazon aqui. Mad Minds: Para você, o que não pode faltar em uma história atraente? Paloma: Contar estoria é uma arte. Ela tem que que ter elementos de suspense, aventura, fantasia e humor. A linguagem é importante, mas se for um livro só com palavras bonitas e uma estória sem pé nem cabeça, não vai prender o leitor. Mad Minds: Como é seu processo criativo? Você deixa alguém ler antes de finalizar suas histórias? Paloma: Eu pesquiso sobre o que vou escrever. Quando escrevi O Moondo eu li muito sobre Greenwich e fotografia. Eu cheguei a fazer um curso de revelação no quarto escuro só pra poder escrever sobre o fotógrafo David. Eu mergulho no mundo da imaginação mesmo. Levo sempre um caderno na bolsa pra anotar tudo e fico atenta às referências gratuitas do mundo. Com O Moondo eu enviava cada capítulo para o meu tio escritor corrigir. Acho importante ter um feedback e ter humildade pra ouvir os conselhos de quem tem mais experiência. A escrita pode ser um processo colaborativo também, apesar de ser uma atividade tão solitária. Mad Minds: Existem novos projetos em pauta? Paloma: Sim, só me falta tempo! Tenho o projeto de um segundo livro para o público jovem. Comecei a escrever em inglês, porque talvez seja mais fácil para atrair leitores, não sei. Mas ainda estou no comecinho de tudo. Mad Minds: Você é jornalista. Sua carreira influencia na sua escrita? Se sim, como e por quê? Paloma: Não muito. Eu quis ser jornalista porque queria ser escritora. Mas hoje em dia eu trabalho com marketing e acho que a linguagem mais enxuta do marketing tem me influenciado. Estou tentando ser mais direta e objetiva! É um prazer imenso ter a Paloma Bessey aqui conosco e os links para entrar em contato com a autora e comprar o livro estão aqui embaixo: Instagram: @palomab_writer Amazon Saraiva E tem o primeiro capítulo do Moondo de Imagens de Bianca aqui. Postado por: Letícia |
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