Mad Minds: Poderia contar como foi o seu início no meio literário? Paloma: Eu comecei a escrever contos e poesias aos 17 anos. Desde aquela idade eu sabia que queria ser escritora, porque não tinha nada que me deixasse mais feliz do que `juntar' palavras e escrever estórias. Mad Minds: Alguém te influenciou direta ou indiretamente? Paloma: Sim, minha família. Meu avô materno era poeta e tenho tios que também escrevem. Poetas e escritores como Drummond, Bandeira, Quintana. Clarice Lispector e Lygia Fagundes Telles. Autores estrangeiros me inspiraram muito. Kafka, em especial. Hoje em dia tento seguir autores novos e independentes também. A J.K. Rowling é também uma inspiração para muitos leitores e escritores da minha geração. Mad Minds: Qual foi sua inspiração para escrever o livro O Moondo de Imagens de Bianca? Paloma: Na época (em 2008) eu estava morando em Leeds, no norte da Inglaterra, e tudo por lá me parecia tão cinza, nebuloso, preto e branco... Lá, imaginei um fotógrafo no meio de um parque tirando fotos em preto e branco de pessoas que depois desapareceriam do mundo real...Mas foi em Greenwich, onde morei por 3 anos em Londres, que a estória tomou forma, onde os personagens nasceram... Mad Minds: Poderia destacar um trecho de O Moondo de Imagens de Bianca, especialmente para os leitores? — Qual é o verdadeiro problema, seu Negativo? — perguntou Marcinha. — Eu queria que as pessoas não me esquecessem, só isso. — Não seja bobo. Por que se esqueceriam de você? — As pessoas não se interessam mais pela beleza das fotos, pela magia da criação das imagens. Querem quantidade, e tudo rápido. Tac, tac, tac. Milhares de fotos num segundo, tantas imagens sem sentido são produzidas diariamente! Nonsense! — Não é bem assim. Olhe, lá onde eu moro tem gente que vive na Idade da Pedra. As pessoas são diferentes, seu Negativo. Eu sei que tudo anda mais rápido hoje em dia... Mas, pro esquecimento existe um remédio chamado saudade! — Mas a cada dia que passa eu sou deixado pra trás, surge um aparato novo, mais moderno. A sua geração nem sabe da minha existência, pensam que tudo começou com o Tal, o Digi–tal. Eu não aceito isso! — O senhor me perdoe, a prosa tá boa, mas eu tenho que limpar. E vou dizer uma coisa: isso dá uma canseira danada! O senhor tá velho demais para não aceitar as coisas. O mundo não é o mesmo, eu sei, mas que bolacha! Se não quiser ser esquecido, faça com que as pessoas não se esqueçam de você. Mad Minds: Como os interessados deverão proceder para adquirir um exemplar do seu livro? Paloma: Ele esta à venda no site da Amazon Brasil e na Saraiva. Mas, os interessados podem entrar em contato comigo diretamente por email, facebook, instagram! Rsrs Link da Amazon aqui. Mad Minds: Para você, o que não pode faltar em uma história atraente? Paloma: Contar estoria é uma arte. Ela tem que que ter elementos de suspense, aventura, fantasia e humor. A linguagem é importante, mas se for um livro só com palavras bonitas e uma estória sem pé nem cabeça, não vai prender o leitor. Mad Minds: Como é seu processo criativo? Você deixa alguém ler antes de finalizar suas histórias? Paloma: Eu pesquiso sobre o que vou escrever. Quando escrevi O Moondo eu li muito sobre Greenwich e fotografia. Eu cheguei a fazer um curso de revelação no quarto escuro só pra poder escrever sobre o fotógrafo David. Eu mergulho no mundo da imaginação mesmo. Levo sempre um caderno na bolsa pra anotar tudo e fico atenta às referências gratuitas do mundo. Com O Moondo eu enviava cada capítulo para o meu tio escritor corrigir. Acho importante ter um feedback e ter humildade pra ouvir os conselhos de quem tem mais experiência. A escrita pode ser um processo colaborativo também, apesar de ser uma atividade tão solitária. Mad Minds: Existem novos projetos em pauta? Paloma: Sim, só me falta tempo! Tenho o projeto de um segundo livro para o público jovem. Comecei a escrever em inglês, porque talvez seja mais fácil para atrair leitores, não sei. Mas ainda estou no comecinho de tudo. Mad Minds: Você é jornalista. Sua carreira influencia na sua escrita? Se sim, como e por quê? Paloma: Não muito. Eu quis ser jornalista porque queria ser escritora. Mas hoje em dia eu trabalho com marketing e acho que a linguagem mais enxuta do marketing tem me influenciado. Estou tentando ser mais direta e objetiva! É um prazer imenso ter a Paloma Bessey aqui conosco e os links para entrar em contato com a autora e comprar o livro estão aqui embaixo: Instagram: @palomab_writer Amazon Saraiva E tem o primeiro capítulo do Moondo de Imagens de Bianca aqui. Postado por: Letícia
6 Comentários
5/23/2016 16:04:54
O livro parece ser ótimo, essa capa ficou muito bonita. Muito legal a entrevista, gostei muito.
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5/23/2016 16:07:31
O livro parece ser ótimo, essa capa ficou muito bonita. Muito legal a entrevista, gostei muito.
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5/23/2016 16:07:41
O livro parece ser ótimo, essa capa ficou muito bonita. Muito legal a entrevista, gostei muito.
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5/23/2016 16:07:55
O livro parece ser ótimo, essa capa ficou muito bonita. Muito legal a entrevista, gostei muito.
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5/23/2016 16:08:03
O livro parece ser ótimo, essa capa ficou muito bonita. Muito legal a entrevista, gostei muito.
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Lucio Panza (autor)
6/1/2016 21:11:49
Parabéns, Paloma Bird!
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