Militza Fangueiro nascida na Venezuela e agora residente em Portugal é a escritora do livro Quando a Paixão Não Acaba. Parceira aqui do blog, realizamos uma entrevista com ela, para que nossos leitores possam a conhecer um pouco melhor, afinal de contas sempre é legal saber o outro lado do livro. Para conferir mais sobre a autora, basta clicar aqui. Mad Minds: Quem é Militza Fangueiro por Militza Fangueiro? Militza: Uma mulher que procura ser feliz e fazer os outros felizes. Para quem as relações humanas são o mais importante, porque sem amor, amigos e compreensão não é possível viver! Mad Minds: Como foi seu início no meio literário? Militza: Ler foi desde muito cedo a minha distração preferida. Ainda jovem, tentei escrever alguns romances que nunca cheguei a terminar, por pensar que não eram interessantes. Apenas aos cinquenta anos e com os meus filhos já adultos, tive ocasião de me dedicar de novo à escrita. Inicialmente para me sentir ocupada, depois pela empolgação do decorrer da historia que me fascinava cada vez mais e entusiasmava toda a minha família. Mad Minds: Alguém lhe influenciou direta ou indiretamente? Militza: Talvez o facto de querer vibrar ao ler uma história, me tenha levado a escrever algo que me fizesse encarnar a personagem. Poucos são os livros que nos fazem sentir protagonistas das suas histórias e eu necessitava viver isso. No fundo escrevi este romance para mim. Mad Minds: Qual foi sua inspiração para escrever o livro Quando a Paixão Não Acaba? Militza: O Amor. Vivemos num mundo tecnologicamente muito evoluído, que se esqueceu dos sentimentos, principalmente do Amor. Há uma necessidade urgente de reavivar as emoções, de procurar dentro de nós mesmos a felicidade, sem recorrer ao materialismo e às sensações impulsivas, imediatas e vazias. Mad Minds: Existem outros projetos a caminho? Militza: Sim. Estou a escrever um segundo romance, que não é uma continuação do primeiro, mas que também tem como tema principal o Amor. Nesta segunda obra, o amor é abordado segundo a perspetiva de diferentes personagens cujas historias se cruzam devido à paixão pelo mesmo homem. Tento demonstrar que a força do amor não respeita regras, nem padrões socialmente estabelecidos, que pretendem impor que esteja certo ou errado amar, conforme se seja esposa ou amante. Mad Minds: O que é mais difícil escrever: a primeira ou a última frase? Militza: No meu caso a escrita flui naturalmente. Na maior parte das vezes eu própria me surpreendo ao ler o que escrevi. Finalizei o meu primeiro livro sem intenção de o fazer e fiquei muito triste ao compreender que a narrativa estava terminada. Mad Minds: O que estimula a sua criatividade? Militza: As relações humanas. Gosto de me colocar dentro de cada personagem e tentar sentir as suas alegrias, tal como os seus conflitos interiores. Procuro expor abertamente os seus sentimentos, quer esses sejam de insegurança, inveja, raiva, amor ou ciúme. Mad Minds: Para você, o que não pode faltar em um livro atraente? Militza: O diálogo. A narração cansa o leitor e não lhe permite viver o personagem. O diálogo transporta-nos para o interior do cenário, fazendo com que vivamos as emoções dos personagens intensamente. Sabemos como falam, o que sentem e até o que pensam, quando conversam entre si, ou mesmo consigo próprios. Mad Minds: De onde vem a ideia para seus personagens? Militza: Do quotidiano. Todos os dias assistimos a um sem fim de conflitos, que provocam a desarmonia e a solidão. Sendo eu uma pessoa ativa e descontraída, adoro conviver e conversar. Desta forma vou-me dando conta das muitas realidades que nos rodeiam, tentando na maior parte das vezes, contribuir positiva e alegremente, no sentido de ajudar a solucionar da melhor maneira possível todos os dilemas. Mad Minds: Nós agradecemos pelo seu tempo e atenção que tornaram esta entrevista possível. Se não for muito gostaríamos de pedir para deixar uma pequena mensagem para nossos leitores. Militza: Mostrar os sentimentos, sem deixar o orgulho e a vaidade interferirem, é o primeiro passo para a felicidade. Não vale a pena fingir ou esconder o que nos desagrada, ou tentar ser o que esperam de nós. Pode encantar os demais, mas vai destruir-nos com o tempo. Se pararmos para ouvir o que o nosso coração quer, encalçaremos sempre o que desejamos. *Aqui vai uma pergunta que é quase um spoiler, curiosidade para quem vai ler ou já leu o livro, portanto, se ler a pergunta e não quiser descobrir a resposta antes de terminar a leitura recomendo que pare por aqui rsrs, se quer um motivo a mais para ler a história, continue!!* Mad Minds: Além dessas perguntas surgiram algumas curiosidades ao lermos o livro: a Carolina foi inspirada em alguém em específico? Militza: Penso que me inspirei na mulher dos nossos dias. Aquela que busca realizar-se através da profissão, que coloca em segundo plano o casamento e a maternidade. Atrevi-me a fazer o confronto entre a carreira e o amor, por ser uma batalha sem vencedor, uma vez que contra o verdadeiro amor não há derrotados, apenas e só felicidade. Postado por: Letícia
11 Comentários
9/11/2016 13:19:35
Olá! não conhecia a autora e achei ótima a sua entrevista. É bonito de ver o amor nortear o trabalho de alguém! Sucesso para a Militza e parabéns pela entrevista!
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Maria Zélia Batalha
9/22/2016 11:13:04
Adorei conhecer a autora uma mulher cheia de força e com muito carisma,sou muito grata ao universo por ser sua amiga.
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9/11/2016 20:46:15
OOi!
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Lúcia
9/13/2016 15:20:03
A entrevista foi perfeita. Sinalizou o diálogo com importância maior. Eu leio muito e livros narrativos demais são cansativos. O que me prende é o diálogo. Eu amei " Quando a paixão não acaba". Li três vezes. O romance é lindo. A estória de amor é leve. Sinto-me agradecida. No aguardo do segundo. Um beijo, autora.
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Morgana Brunner
9/14/2016 08:58:09
Oiii, como vai?
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9/14/2016 12:58:38
Ola! Eu não conhecia a autora. É ótimo ver quando o autor escreve porque ama. A entrevista foi ótima. Adoro conhecer novos escritores. Beijos
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9/14/2016 14:06:47
Olá!
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Marcia Santos
9/14/2016 17:18:05
Tenho o privilégio de ter a Militza como amiga e de ter sido a 1a pessoa a ler o livro ainda em protótipo e não é pela Militza ser minha amiga que vou dizer que adorei o livro so porque é minha amiga mas é a pura realidade envolvi-me na história de tal forma que parecia ser eu a protagonista, de tal intensidade era o argumento, fluido, cativante e o humor no meio do drama todo é o mais delicioso neste livro, li-o 3 vezes e nunca me vou cansar de o ler... anseio ansiosamente o próximo pois tenho certeza que me vai prender à leitura como este o fez. Muito orgulho de ser sua amiga Militza!!! Aconselho-o vivamente 😊
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Aline Patrícia
9/21/2016 01:18:33
Oi, Tudo bem?
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