Spike Jonze pode ser considerado um homem multitarefas: diretor, produtor, roteirista, ator e editor, ele possui vários sucessos em sua ficha. Cofundador e editor da revista Dirt, editor da revista Grand Royal, Jonze tem uma carreira de sucesso. Como esquecer do sucesso da TV “Jackass” e seu filme de mesmo nome? Spike Jonze chegou ao seu auge com o filme “Ela” que lhe garantiu um Oscar e conseguiu o difícil feito de agradar ao público e aos críticos de uma só vez. A história de “Ela” se passa em um futuro próximo na cidade de Los Angeles, onde acompanhamos Theodore Twombly (Joaquim Phoenix), um escritor de cartas emotivo e solitário, que está enfrentando a dor de uma separação recente. Infeliz com tudo ao seu redor, Theodore compra um sistema operacional novo dotado de inteligência artificial que é capaz de aprender e evoluir com cada uma de suas respostas, tornando-se o sistema perfeito. Basta apenas um pouco de convivência e aprendizado de Samantha, o nome que o próprio sistema escolheu para si e que tem a voz de Scarlett Johanson, para que Theodore aos poucos volte a se sentir feliz enquanto vai se apaixonando pelo seu S.O. Samantha lê seus e-mails, conversa com ele, canta, compõe canções, é divertida, gosta de suas cartas e evolui constantemente, aprendendo dia após dia a fazê-lo feliz. Juntos, Theodore e Samantha iniciam um relacionamento. O filme questiona então as barreiras de um relacionamento: Samantha não tem corpo, portanto eles não podem ficar fisicamente juntos. É realmente possível que um humano se apaixone por um sistema operacional? O amor que ela sente por ele é real? É possível encontrar alguém perfeito, que aceite todos os seus defeitos e todos os seus erros o tempo todo? Ela é um drama e uma ficção científica. Além de ser uma visão do futuro é uma crítica social a temas bastante atuais: relacionamentos e a influência da tecnologia na vida das pessoas. Podemos ver os problemas que advém da idealização do companheiro, a solidão em que as pessoas mergulham ao se contentarem apenas com a companhia da tecnologia. Apesar de se passar no futuro e em partes do filme ser citada a cidade de Los Angeles o filme não conta com carros voadores, nem prédios e roupas futurísticas. Muito pelo contrário. O único sinal de globalização que vemos além da tecnologia é a grande mistura dos povos e arranha-céus que poderiam pertencer a qualquer cidade. Jpa as roupas remontam ao estilo da década de 60 e 70, tornando o “futuro” apresentado pelo filme bastante singular. Com todos os seus questionamentos e momentos em que o filme aparenta ser apenas um filme de romance futurístico, o diretor nos leva a um final surpreendente, amargo e que nos leva a pensar sobre o que é real e o que é virtual e em como esse mundo virtual tem afetado as vidas reais. Com uma abordagem criativa e inovadora, que justificam as cinco indicações ao Oscar recebidas em 2014, Spike Jonze nos leva a uma reflexão profunda sobre o relacionamento homem-máquina. Este filme é indicado para todas as pessoas, tanto pelo fato de nos levar a pensar em quanto a tecnologia afeta nossas vidas quanto por retratar a complexidade de um relacionamento idealizado pelos meios virtuais. Postado por: Letícia
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De volta nas telonas desde 29 de junho, Gru está de volta, agora bonzinho, para mais aventuras. Dirigido por Pierre Coffin e Kyle Balda, Gru, o ex-vilão e malvado favorito de todos, tem sérios problemas para lidar neste terceiro filme da série. Agora um bom pai e agente da agência de anti-vilões, Gru e Lucy tentam capturar um ex-ator mirim, Baltazar Bratt, que interpretava EvilBratt em uma série de TV muito famosa de Hollywood dos anos 80, que viu sua carreira ir para o espaço ao crescer, sua voz mudar e as espinhas aparecerem, tornando-o então vingativo, planejando por anos o seu retorno triunfal para sua tão desejada vingança. Gru e Lucy tentam frustrar um roubo de Bratt, mas acabam deixando-o escapar e demitidos da AVL. Os minions, cansados de serem bonzinhos, pressionam Gru para que, com a demissão da empresa, volte a ser um vilão. Enquanto lida com a nova vida de ex-vilão desempregado, Gru descobre que tem um irmão gêmeo, Dru, e partem para conhecê-lo. Acontece que o irmão dele quer uma coisa do ex-vilão: que ele ensine-o a ser um vilão tão bom quanto o pai. O filme é bem engraçado para crianças e adultos. Com várias referências dos anos 80, que chamam a atenção dos mais velhos, e uma trilha sonora muito gostosa, é uma hora e meia repleta de diversão. Com mensagens tocantes de amizade, o certo e o errado e sobre família, o filme consegue ser bonitinho e profundo ao mesmo tempo que divertido, marca registrada da Pixar. Sou suspeita para falar de filmes da Disney Pixar, adoro praticamente todos, mas é inegável que Gru e os minions conquistam um lugar no coração de todos que já os assistiram alguma vez. Realmente um filme que vale muito a pena assistir. Para quem deseja conferir o trailer antes de ir ao cinema, você pode assisti-lo aqui embaixo: Postado por: Letícia
O filme Star Wars Rogue One é um spin off da saga Star Wars. Produzido por Gareth Edwards, a trama conta a história de Jyn Erso (Felicity Jones) que, quando criança, foi afastada de seus pais pelas forças do Império, para que ele fosse trabalhar construindo a arma mais poderosa deles, a Estrela da Morte.
A menina então foi criada por Saw Guerrera (Forest Whitaker), mas a partir dos 16 anos tem que aprender a sobreviver por conta própria. Até que, salva pela Aliança Rebelde, acaba se juntando a eles em uma missão com o capitão Cassian Andor (Diego Luna) e do robô K-2SO em troca de sua liberdade. Para quem não acompanha a saga ou nunca assistiu, este filme saiu do início do Episódio IV: Uma Nova Esperança, em que a história começa com a Aliança tendo em mãos os projetos da Estrela da Morte. Em nenhuma parte da saga sabemos o como eles conseguiram isso, mas este filme veio para esclarecer esta história. Lançado mundialmente no dia 16 de dezembro de 2016, o filme continua quebrando recordes mundiais de bilheteria, ainda esta semana arrecadou US$49,5 milhões, totalizando US$439 milhões. O filme, apesar de já ter seu final conhecido, tem um quê de nostalgia que é extremamente cativante. Como foi feito de fã para fã, podemos sentir a história se encaixando, encontrando pontos que nos lembrem um fato ou outro. Mostra também um outro lado da galáxia. Não lidamos com o lado bom ou ruim da força e sim com a guerra, espiões, decisões militares difíceis, assassinos. Quanto aos personagens, os atores não deixaram a desejar. Porém, vejo que faltou algo mais para nos cativarmos nos personagens, talvez pelo fato de que, a maioria dos outros que já conhecemos, tivemos um longo tempo para conhecer e nos encantar (e sentir tanto pesar ao perdê-los, como no caso de Carrie Fisher, a querida princesa Léia). Para mim, como fã da saga, a história foi incrível! Pude matar a saudade e diminuir a distância até o lançamento do Episódio VIII, os efeitos especiais e as lutas foram dignos de todas as batalhas da saga e a história capaz de prender a atenção do começo ao fim. Foi muito gostoso também conhecer esta parte da história, a dose de nostalgia foi perfeita. Para todos aqueles que são fãs ou conhecem a saga corram aos cinemas para assistir e que a força esteja com vocês! O filme Os Fantasmas de Scrooge foi lançado pela Disney em 2009. Dirigido por Robert Zemeckis e contando com Jim Carrey como dublador do personagem principal, o filme baseado no livro Um Conto de Natal de Charles Dickens, conta a história de Ebenezer Scrooge, um velho milionário, solitário e muito amargo que, próximo do Natal recebe alguns visitantes inesperados.
O primeiro é seu amigo e ex-sócio Marley que está morto há 7 anos. Ele vem para alertar Scrooge de que ele será visitado por outros 3 fantasmas e que essas visitas são uma chance para que Scrooge não termine sua vida como ele. O primeiro fantasma é o dos natais passados. Ele leva Scrooge por uma volta aos natais que já passaram em sua vida, quando ele era jovem, estudioso e muito bondoso. O segundo é o do natal presente, em que Scrooge é levado até a ceia de seu sobrinho e de seu funcionário e pode ver então que ainda existem pessoas que, apesar de tudo, querem seu bem, que se importam. O terceiro é o fantasma dos natais futuros, onde Scrooge consegue ver e sentir a dor do resultado de suas ações, como ele estará em sua morte. Scrooge então ganha uma chance de mudar o seu futuro e de outras pessoas, mas será que ele é capaz? O filme foi muito bem produzido e é uma história tocante e cheia de significado. Apesar de ser um filme de natal, ele é lindo e traz lições para toda nossa vida. Mesmo sendo uma animação é apaixonante, tanto para crianças quanto para adultos, merecendo ser visto e revisto sempre, para nos ajudar a lembrarmos das coisas que realmente importam na vida. Postado por: Letícia O filme "Que mal eu fiz a Deus?", dirigido por Philipe de Chaveron, que estreou na França no ano passado (2015), conta a história de Claude e Marie Verneuil, um casal católico, conservador e preconceituoso, que tem quatro filhas e um sonho: que todas elas se casem com um francês na igreja na qual se casaram.
Porém, o filme já começa com as três primeiras filhas, Isabelle, Odile e Ségolène, fazendo tudo fora dos planos de seus pais: uma casa-se com um muçulmano, a outra com um judeu e a terceira com um chinês. Para manter a harmonia familiar, Claude e Marie acolhem-nos, mas o desconforto existente continua visível. Entretanto, graças a esse esforço, os três genros conseguem, aos poucos, deixar as diferenças de lado e tornarem-se, verdadeiramente, uma família. Ainda com a caçula solteira, o casal deposita suas esperanças que ela irá realizar seu sonho. Imaginem a felicidade de Claude e Marie então, quando Laure anuncia que irá se casar e que seu marido é católico! Parece que nada será capaz de estragar a alegria dos dois. Mas, não seria um filme de comédia e não teríamos mais história se as coisas fossem assim, certo? Pois é, ao contar para seus pais sobre seu casamento, Laure só esquece de um detalhe: seu noivo é africano. Quando esse fato vem a tona, as coisas começam a ficar ruins na casa da família Verneuil. Marie entra em depressão e, devido a insatisfação dos pais com o casamento, as irmãs e os genros resolver intervir, deixando as coisas ainda piores. Marie resolve então procurar a ajuda de um psicólogo, o que faz com que ela mude sua forma de pensar, deixando Claude então sozinho em seu objetivo de separar o novo casal. Porém ele recebe ajuda de um lugar inesperado: o pai do noivo também não está nem um pouco satisfeito com a escolha do filho.E, quando você acha que nada mais pode acontecer, você é surpreendido. No gênero comédia o filme não deixa a desejar: você ri do início ao fim, sem exageros. Os temas preconceito e expectativas sociais são abordados de uma maneira bastante interessante e reflexiva, apesar da grande dose de humor. Os atores foram excelentes e a direção do filme não deixou a desejar, tornando-o leve e gostoso de assistir, com uma comédia muito inteligente. Postado por: Letícia "A flor que desabrocha na adversidade é a mais rara e bela de todas." O filme Mulan é uma produção da Disney, lançado no ano de 1998. Dirigido por Tony Bancroft e Barry Cook, é inspirado na lenda chinesa Hua Mulan e foi o sétimo filme mais visto no mundo no ano de seu lançamento.
A história se passa na China da Dinastia Han. O exército huno invade o país e um homem de cada família é convocado para a guerra. Mulan é filha única de seus pais e, após a casamenteira dizer que ela nunca traria honra para sua família, resolve que não irá deixar seu pai doente ir para a guerra. Então ela rouba a armadura, a espada e a carta de convocação do pai e foge de casa para ir em seu lugar, disfarçando-se de homem. Porém as coisas não se mostram tão simples. Antes de chegar ao acampamento a garota descobre que agir como um homem será difícil. Depois acaba percebendo que era pior do que pensava. Ao começar a treinar ela tem muita dificuldade e não parece ter muito futuro. Até que seu esforço e sua força de vontade mudam esse quadro. Em toda sua aventura ela é acompanhada por seu cavalo, um grilo da sorte e Mushu, o seu engraçado dragão de guarda. Apesar de não ser casada com um príncipe, nem ser membro da família real, Mulan é considerada uma Princesa Disney. Como sempre temos lições importantes que são passadas para as crianças de maneiras bem subjetivas durante a animação. O foco deste é a discriminação do sexo feminino. Logo no começo do filme vemos Mulan e mais quatro mulheres sendo levadas a uma casamenteira. Ela é a responsável por arranjar casamentos e avaliar potenciais noivas e noivos. Portanto possui grande influência. Nessa época acredita-se que as mulheres devam somente defender a honra da família casando e tendo filhos, principalmente meninos. A casamenteira repreende Mulan em frente a multidão, dizendo que, embora Mulan pareça uma noiva, ela nunca irá honrar sua família. Depois, em várias partes, a garota é discriminada por ser mulher: quando descobrem que ela mentiu na guerra, apesar de ter acabado de realizar um ato heroico, os soldados falando sobre o que desejam em uma mulher e não querem uma mulher que "pense", as pessoas não dão importância para o que uma mulher diz. Enfim, em várias situações no filme podemos perceber essa discriminação. O filme é muito bonito e legal para assistir com as crianças. E os mais velhos que gostam de animação também vão se divertir bastante. O dragão Mushu é muito divertido e toda a jornada de Mulan é muito legal ver o amadurecimento dela com relação ao seu objetivo e a sua coragem nessa empreitada. Para quem nunca assistiu o filme recomendo que dê uma chance, apesar de ser uma animação da Disney, é uma história que vale a pena. Postado por: Letícia Apesar de ter assistido ao filme Esquadrão Suicida no primeiro fim de semana de lançamento tive problemas para postar sobre o filme aqui, mas antes tarde do que nunca certo? Então vamos lá. Sob direção de David Ayer, Esquadrão Suicida foi lançado no dia 4 de agosto como um dos mais esperados do ano. Perto de seu lançamento recebeu críticas ruins o que causou muita surpresa entre aqueles que estavam ansiosos para ver os vilões da DC como protagonistas no cinema. Segunda vez que acontece isso com eles, já que foi o mesmo com Batman vs. Superman. Neste filme o governo dos Estados Unidos ordena o recrutamento dos piores criminosos para uma importante missão, que visa acabar com uma entidade misteriosa e aparentemente impossível de se derrotar. É justamente isso que o governo precisa: de bandidos que praticamente não têm nada a perder. Para mim o filme não foi a decepção prevista pelos críticos, mas também não foi o melhor filme do ano. Não que tenha sido ruim, mas senti que recebemos uma propaganda enganosa: o Coringa, grande foco das propagandas, mal aparece nos filme: tem umas 5 aparições de uns 10 minutos. Isso foi decepcionante, depois de tanto agito em torno do personagem, essa aparição, ou melhor, falta de aparição em cena, foi deprimente. Esse descontentamento não se deu só pelo público, como também pelo próprio Jared Leto, ator que interpreta o personagem. Segundo informações o Coringa estava previsto para aparecer em 45 minutos de cenas, mas foram descartadas pelo estúdio, já que o enfoque do filme não era o Coringa e sim o Esquadrão Suicida, o que faria com que o filme se tornasse confuso. Além disso, esse novo Coringa deixou muitos fãs com dúvidas sobre a escolha, já que aparece completamente diferente do interpretado por Heath Ledger, considerado um dos melhores. Essa nova versão está mais excêntrica, coberta de tatuagens e com os dentes pratas (tatuagens que achamos que seriam explicadas nos filmes, outra coisa que ficou de fora). Mesmo com os poucos minutos em cena, têm-se várias reações do público sobre essa nova interpretação do arqui-inimigo do Homem-Morcego: uns dizem que está exagerada e outros gostaram, contradição que se passou conosco aqui no blog também. Porém, no geral, achei o filme bom, assim como foi com Batman vs. Superman, a expectativa era muito grande e a produção não atingiu ela, mas o filme não foi ruim. Como ponto positivo as personagens da Arlequina e Amanda Waller, interpretadas pelas atrizes Margot Robbie e Viola Davis respectivamente, atuaram muito bem, diria até que praticamente salvaram o filme. A Arlequina foi muito divertida, ainda que bastante intensa e Amanda Waller nos provoca uma raiva maior que ficamos da grande vilã da história. Ben Affleck aparecendo neste filme também foi incrível! Tanto como Batman, quanto na cena pós-crédito. Gostei mais da atuação dele nesses poucos minutos que tinha gostado no filme do Batman e mudei minha opinião sobre ele para ser bem sincera. Will Smith apesar de ser um vilão, e ter atuado muito bem, me deixou com a impressão de que ele não consegue ser mal, até como um assassino de aluguel ele tem um lado bonzinho: o instinto de proteger sua filha. A trilha sonora foi muito boa, apesar de que em algumas partes parecia que a música era colocada do nada, sem nenhum sentido, mas pela qualidade é um defeito totalmente perdoável. Antes de ver o filme e as críticas achei que fosse ser um filme 5 estrelas. Não foi. Se tivesse que dar uma nota seria 4. Principalmente pela decepção do Coringa, que com várias cenas cortadas, acabou sendo um grande tiro no pé da DC. Apesar de todas as críticas negativas, o filme vem sendo um sucesso de bilheteria, arrecadando U$600 milhões mundialmente em quatro semanas de exibição, mesmo não tendo sido lançado na China, o filme vem tendo fôlego para se manter no topo mesmo depois da estreia . Postado por: Karolayne e Letícia
O filme Zootopia, produzido pela Disney e lançado em março deste ano, é uma animação muito fofa que conta a história de Judy Hopps, uma coelhinha de uma fazenda que tem um sonho muito grande para seu pequeno tamanho: se mudar para a cidade de Zootopia e ser policial. Zootopia é uma cidade extremamente utópica, onde todas as espécies de animais, sejam presas ou predadores, convivem na mais perfeita harmonia e é a cidade onde "você pode ser o que você quiser". Juddy então enfrenta muitos obstáculos como: a falta de encorajamento dos pais, que acham que ela não deve perseguir seus sonhos pois pode se decepcionar; o fato de que nunca houve um policial coelho antes, pois normalmente os policiais são animais grandes, entre muitos outros problemas. Quando finalmente consegue virar uma policial e pensa que seus problemas se acabaram, na verdade eles estão só começando. Nessa nova batalha Juddy conta então com a ajuda de uma raposa (irônico não acha?) Nick Wild, que não é exatamente o tipo mais correto de cidadão daquele lugar. O filme com toda certeza tem uma temática bastante forte. Ele aborda a ingenuidade, que vemos em Juddy em muitos momentos, a busca de um sonho, que nem é um tema tão novo assim nas telonas, mas é retratado de uma maneira bem legal, e políticas raciais, através da discriminação que Juddy e Nick enfrentam, ou a discriminação pelos predadores que surge no filme. Com várias referências a outros filmes e uma trilha sonora muito gostosa, a história se torna muito engraçada e interessante, parecendo que estamos vendo um filme policial com muitas cores. Dirigido por Byron Howard e Rich Moore – que assinam o roteiro com o codiretor Jared Bush, a Disney arrasou em mais um título de seu catálogo, e fez isso de uma maneira impecável, com uma temática bastante intensa e totalmente em pauta nos dias atuais. Postado por: Letícia
O filme A Era do Gelo: O Big Bang foi lançado em 7 de julho deste ano pela Fox. Com uma hora e trinta e quatro minutos de filme, acompanhamos nossos queridos personagens pré-históricos em mais uma luta pela sobrevivência.
Neste filme, após Scrat causar uma grande confusão no espaço (e criar o Sistema Solar) em busca de sua noz, o planeta Terra é colocado em um grande risco: um asteroide está em rota de choque com o planeta, prestes a repetir a história de destruição dos dinossauros. E cabe a Sid e seus amigos impedirem isso. Como se isso já não fosse o bastante, os personagens principais precisam lidar também com os problemas do coração: Diego e Shira pensam em aumentar a família, Sid busca um amor para passar o resto de sua vida e Manny e Ellie precisam lidar com o fato de que sua filha, Amora, deseja se casar e finalmente sair das asas, ou das patas, dos pais. Uma coisa que ficou bem legal no filme foi trazer Buck, a doninha excêntrica do terceiro filme, de volta. Entretanto, os vilões do filme foram pouco aproveitados: apareceram pouco e, em breve nas suas aparições viraram a favor dos mocinhos. O filme trouxe várias lições sobre a família e lições mais didáticas, como a explicação do funcionamento de imãs ou sobre pressão. No geral, é um filme bem divertido, este ano certamente é o ano das continuações de desenhos infantis. Não, definitivamente não estou reclamando, é totalmente o caminho oposto. O filme, apesar de ter várias tramas paralelas, é bastante divertido e traz algumas referências especialmente para atrair o público adulto. Apesar de este já ser o quinto filme da franquia, seus personagens ainda continuam bastante cativantes, presentes em uma história bem leve e gostoso. Postado por: Letícia Procurando Nemo foi e ainda é um dos grandes sucessos da Disney Pixar. Com uma história envolvente e aconchegante, um roteiro incrível e personagens carismáticos, o filme agrada o público infantil e adulto. Agora, 13 anos depois deste sucesso, foi lançada esta semana, dia 30 de junho, uma continuação para a história. Contando agora a história centrada em Dory, a Pixar mais uma vez se superou em fofura. Este filme se passa um ano após o primeiro filme (honestamente, quem me dera se fosse mesmo, eu estou na lista daqueles que eram crianças quando saiu Procurando Nemo e estavam ansiosos por essa continuação desde que foi anunciada). Você consegue se situar na história através de flashbacks, que acontecem o tempo todo e são muito importantes para o desenrolar da trama. Aqui conhecemos personagens novos também e, o mais marcante deles, foi o polvo Hank. Do tipo que não gosta de ninguém, anti-social e que cativa a todos no filme. Descobrimos como Dory sabe baleiês, vemos Marlin, com seu aspecto superprotetor marcante, ter que aprender a confiar para proteger aqueles que ama, somos agraciados com um humor bem inocente e gostoso e sofremos com as dificuldades de Dory. Além disso, eles lidaram com um tema extremamente importante: a deficiência intelectual. No primeiro filme vemos Marlin sendo um pai superprotetor que atravessa o oceano atrás de seu filho, Nemo, que é um deficiente físico. Nele acompanhamos algumas dificuldades que Nemo tem por ter uma nadadeira menor. Neste filme acompanhamos as dificuldades e o sofrimento de Dory com sua perda de memória recente. Nós vimos que Nemo pode atravessar o oceano com esta deficiência física, mas e Dory? Quais problemas ela enfrenta com sua deficiência? Como sempre a Pixar aborda o tema de uma maneira tão sutil no filme que é algo parecido com uma mensagem subliminar para as crianças (portanto pais não se preocupem, seus filhos não vão sair chocados das salas de cinema por um tema forte assim), mas, para nós adultos, é algo a se pensar bastante. Em algumas partes do filme quase chorei, principalmente (aqui vai um spoiler, se não quiser não termine esta frase) quando ela sente medo de não se lembrar de seus pais ou ao ver a trilha de conchas. Além dessa baita aula sobre inclusão social, o filme é divertido, fofo, agradável, passa lições importantes e, se não fosse o bastante, serve para lembrar-nos uma lição já ensinada treze anos atrás: não importa o que aconteça: "continue a nadar, continue a nadar, nadar, nadar, nadar". As melhores coisas acontecem por acaso. A vida é assim. Postado por: Letícia
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