Este segundo episódio começa de uma maneira inusitada: Sherlock está com Watson em uma reunião para ex-viciados. Inusitada porque eu esperava que fosse começar com uma cena de crime e não assim, apesar de no primeiro episódio ter falado sobre o problema com as drogas de Sherlock.
Porém ele nao está prestando aenção. Se induziu ao transe para que seu cérebro não guarde informações desnecessárias, já que, segundo ele, o cérebro é como um sótão: quanto mais informações desnecessárias são inseridas nele, mais as informações importantes são retiradas, pela necessidade de espaço. Watson diz para ele que irá ter um jantar com um amigo e passará duas horas fora, como é combinado no acordo de acompanhante. Holmes então é chamado para um caso: um homem entra pela porta da frente de sua casa e leva um tiro na testa. A primeira suspeita da polícia é que ele surpreendeu um ladrão. Neste episódio conhecemos um novo personagem: o detetive Bell. Como era de se esperar, Holmes vê coisas que a polícia não detecta. Para ele não foi um único crime, mas sim dois fatos distintos: primeiro o homem foi assassinado e depois aconteceu o roubo. Como se a conclusão que o leva a achar isso já não fosse surpreendente, ele tem certeza de que o suspeito do assassinato é uma mulher. Neste episódio vemos um pouco mais o lado pessoal da vida de Watson, mostrando que ela não vai só ser uma coadjuvante e que a história não vai focar só no detetive. O amigo com quem ela vai jantar é, na realidade, seu ex e, nesse encontro ficamos sabendo um pouco mais sobre seus pais e sua vida além deste trabalho, o que nos leva a crer que podemos esperar alguns conflitos pessoais com relação a ela nos próximos episódios. O crime a ser solucionado fica mais interessante ainda quando a única suspeita de ter cometido o assassinato não pode ter cometido o assassinato: ela está em coma no hospital.As suspeitas recaem então sobre a sua irmã gêmea que, apesar de não ser idêntica, tinha uma fortuna como motivo. Holmes até agora me lembra mais do House do que do Sherlock Holmes dos livros nas suas atitudes. Ele é muito difícil de lidar e, com essas "tarefas" que tem que cumprir por causa da Watson as coisas pioram muito. O crime fica mais interessante quando a única suspeita de ter cometido o assassinato está em coma. As suspeitas recaem então sobre sua irmã gêmea que, apesar de não parecer com ela, tinha uma fortuna como motivo. A solução do caso é inesperada. Ironicamente, este é o esperado de uma série sobre Sherlock Holmes. A série é bem diferente de muitas outras desse tipo, principalmente pela abordagem que tem sobre o caso, as descobertas, as investigações, os personagens, vale a pena das uma chance para ela. Postado por: Letícia
10 Comentários
Uma mulher se vê encurralada em sua própria casa por um homem e então desaparece. Parece um caso muito difícil de se resolver, mas será que é assim até para o nosso querido detetive, Sherlock Holmes?
Neste primeiro episódio conhecemos Joan Watson, a nova acompanhante de sobriedade de Holmes. Eles começam com o pé esquerdo: ele foge da clínica de reabilitação horas antes de ser liberado, quando chega em sua casa Joan encontra uma mulher estranha saindo de lá, ao entrar encontra-o vendo várias televisões ao mesmo tempo... E, como se isso não fosse o bastante, ele a leva para uma cena de crime. Assim como nos livros, as deduções de Sherlock são muito boas. Como se passa nos dias atuais o uso da tecnologia mostra como os livros seriam se passassem nessa época, já que ajudam muito nas investigações. Tanto que ele consegue algumas pistas pela internet e celulares e, através delas, fazer deduções que o levam a desvendar o crime. Achei este Sherlock um pouco estranho demais, embora não sei se esse termo expressa totalmente minha opinião. Porém, para alguém que, assim como eu, lê os livros de Holmes a muito tempo, encontrar uma doutora Watson e não um doutor, a história se passar em Nova York e não em Londres e a ausência do 221B na Baker Street, podem ser considerados fatos chocantes e marcantes para analisar a série de uma maneira a parte dos livros, como algo que tem os livros apenas como inspiração. Sherlock analisa Watson desde que ela entra em sua casa (do mesmo jeito que ele faz com o doutor no livro, olha a coincidência aí). Sem que ela diga nada ele deduz que ela era uma cirurgiã e não gosta do trabalho atual como acompanhante. Ele inclusive sugere que ela o deixe e passe as próximas 6 semanas, que seu pai a pagou para cuidar dele, e tire férias como um segredo entre os dois. E faz de tudo para provar isso. Até perceber que ela tem um potencial para ser uma detetive. Confesso que achei que a série fosse ser baseada nos livros, mas acho que essa nova abordagem vai ser bem interessante. Fiquei bastante curiosa com esse segredo na vida de Joan também, aparentemente a coisa é bem diferente de com o Watson do livro. Para quem gosta de séries de investigação é uma série bastante válida, mesmo tirando o fator Sherlock Holmes da jogada, considerando que os crimes são bem bolados. Postado por: Letícia Sherlock Holmes, na versão contemporânea apresentada por Elementary, é um detetive consultor do departamento de polícia de Nova York.
Antes Sherlock foi consultor na Scotland Yard, onde conheceu o Capitão Thomas Gregson, apesar de que Holmes trabalhava em homicídios e Gregson estava lá para observar o departamento de combate ao terrorismo, seus caminhos ainda assim se cruzavam. Sherlock então se apaixonou por uma mulher chamada Irene Adler que foi assassinada. Antes da sua morta, Holmes usava drogas de maneira “recreativa”, apenas quando estava entediado ou diante de uma investigação desafiadora. Porém, após a morte de sua amada, ele usou vários estimulantes para tentar descobrir quem era o assassino e, quando não conseguiu, começou a utilizar drogas mais fortes. Quando seu vício o levou ao fundo do poço a Scotland Yard pediu para que ele se afastasse. Depois de um tempo seu pai descobriu seu vício e o obrigou a ir para a reabilitação. Quando saiu seu pai contratou Joan Watson como companheira de sobriedade por 6 semanas. E é aí que a história de Elementary começa. Ficha Pessoal:
Postado por: Letícia Elementary é uma série de televisão criada por Robert Doherty, que conta uma estória um pouco peculiar e contemporânea do maior detetive de todos os tempos: Sherlock Holmes.
Com uma versão contemporânea de Holmes, ambientada nos Estados Unidos, a série conta a vida de Sherlock após sair da reabilitação e ser obrigado por seu pai a morar com uma companheira de sobriedade. É assim que, nesta versão adaptada da história de Conan Doyle que Holmes conhece seu companheiro, agora companheira, Doutora Joan Watson. Watson era uma cirurgiã de sucesso que, após perder um paciente e ser afastada da profissão, resolve encontrar um novo trabalho e uma nova forma de ajudar as pessoas. Porém, se depara com um cliente de temperamento difícil que a leva a descobrir que tem um outro dom além das mesas de cirurgia. Desde 2012, quanto estreou na CBS, até hoje, a série conta com 4 temporadas e já foi renovada para a próxima. Os atores principais são Jonny Lee Miller, no papel de Sherlock e Lucy Liu, como Watson. No Brasil é exibida no canal por assinatura Universal Channel, toda quinta às 23h e no Netflix é possível assistir as 3 primeiras temporadas. Postado por: Letícia |
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