Nasceu em Andernach, na Alemanha, a 16 de agosto de 1920, filho de um soldado americano e de uma jovem alemã. Aos três anos de idade, foi levado aos Estados Unidos pelos pais, morando inicialmente em Baltimore e depois nos subúrbios de Los Angeles. Na adolescência, surgiram inflamações que cobriram o rosto e toda a parte superior do corpo, fazendo-o submeter-se a tratamentos médicos no hospital público de sua cidade. Na escola, a situação também não era das melhores, tendo poucos amigos e sendo, sempre, o penúltimo a ser escolhido para o time de beisebol. Por causa do tratamento médico, abandonou temporariamente a escola, voltando somente um ano depois. Neste meio tempo, descobriu duas coisas que o ajudaram a tornar a sua vida suportável: o álcool e os livros. Morou em Los Angeles por cinquenta anos, escrevendo e embriagando-se. Publicou seu primeiro conto em 1944, aos 24 anos de idade. Só aos 35 anos é que começou a publicar poesias. Foi internado diversas vezes com crises de hemorragia e outras disfunções geradas pelo abuso do álcool e do cigarro. Durante a vida, ganhou certa notoriedade com contos publicados pelos jornais alternativos Open City e Nola Express, mas precisou buscar outros meios de sustento: trabalhou 14 anos nos Correios. Casou, se separou e teve uma filha. É considerado o último escritor “maldito” da literatura norte-americana, uma espécie de autor beat honorário, embora nunca tenha se associado com outros representantes beat, como Jack Kerouac e Allen Ginsberg. Sua literatura é de caráter extremamente autobiográfico, e nela abundam temas e personagens marginais, como prostitutas, sexo, alcoolismo, ressacas, corridas de cavalos, pessoas miseráveis e experiências escatológicas. De estilo extremamente livre e imediatista, na obra de Bukowski não transparecem demasiadas preocupações estruturais. Dotado de um senso de humor ferino, auto-irônico e cáustico, ele foi comparado a Henry Miller, Louis-Ferdinand Céline e Ernest Hemingway. Bukowski morreu de pneumonia, decorrente de um tratamento de leucemia, na cidade de San Pedro, Califórnia, no dia 9 de março de 1994, aos 73 anos de idade, pouco depois de terminar Pulp. Ao longo de sua vida, publicou mais de 45 livros de poesia e prosa. Em vida foram oito livros de contos e histórias. Seus livros de poesias são mais de trinta, sendo que a maioria permanece inédita no Brasil. Várias antologias, além de livros de poemas, cartas e histórias foram publicados postumamente. Principais Obras: Romances
Coletâneas de poesia
Livros e coletâneas de poesia
Livros de não ficção
Filmes e guiões
Livros publicados no Brasil Romances
Livros publicados em Portugal
Postado por: Letícia
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E temos mais uma parceria incrível aqui no blog!! O autor Diego Martell é formado em Administração e Comércio Exterior. Trabalha com projetos automobilísticos, especialmente na área de Compas, nacionais e internacionais. Seu passatempo principal é a leitura (olha que legal esse ponto em comum rsrs :D) e, seu livro de estreia, "Uma vez você, uma vez eu", é resultado de anos de experiências. Marcos e Willian, pai e filho, tentam se reconciliar após anos de desentendimento. Em paralelo, Eva, mulher de Willian, quer a todo custo engravidar, o que frustra o casal. A partir da visão do interior de cada um, esses personagens terão de reconfigurar o modo de pensar para enfrentar os seus conflitos. Nessa fase tão conturbada para todos, reflexões acompanham cada segundo da trajetória deles. Narrada de forma surpreendente, provocativa e crítica, esta obra não tem a pretensão de apresentar soluções para os problemas enfrentados, mas, sim, mostrar as armadilhas de nosso fluxo de consciência, para compreendermos que as soluções dos problemas dependem, muitas vezes, da forma como se lida com as ilusões, ou, ao contrário, como se enxerga verdadeiramente a realidade. Para conhecer mais sobre o autor e a obra aqui vão os links do site do autor e da página do Facebook da obra:
Facebook UMA VEZ VOCÊ, UMA VEZ EU: www.facebook.com/autordiegomartello/ Site: DIEGO MARTELLO: www.diegomartello.com.br/index.html Quando a paixão não acaba é o primeiro livro de Militza Fangueiro, lançado em Portugal nesse ano. É um romance entre um americano e uma jovem portuguesa, a relação deles é cheia de altos e baixos, mas com um sentimento tão forte que sentem um pelo outro tentam vencer os obstáculos e fazer com que dê certo esse relacionamento.
Carolina é uma jovem advogada portuguesa, que vive em Lisboa, ela acabou a faculdade e conseguiu um estágio no tribunal da cidade. É nesse local que ela tem o seu primeiro encontro com o arrogante John e não é nada amigável, já que Carol foi a advogada de acusação do sobrinho de John e acabou sendo preso depois de ter uma atitude ruim perante o juiz. Os dois acabem gritando muito com o outro, já que o americano a considera uma mulher muito jovem para já ser uma advogada formada. Os dois a partir desse primeiro encontro se veem cada vez mais preso numa teia de desejo, até que acabam se entregando a paixão que aflora entre eles. Mas essa relação não é tão simples, Carolina nunca esteve atrás de um relacionamento, tudo o que ela sempre quis foi firmar uma carreira sólida, seu plano desde quando foi morar em Lisboa. Seus amigos e familiares sempre a consideravam uma moça muito determinada e independente, mesmo tendo só 24 anos. A advogada só não contava com a aparição de um certo americano na sua vida. John tem 32 anos e é presidente de uma empresa farmacêutica. É um homem considerado frio, arrogante e prepotente, qualidades nada agradáveis, mas ele tem um instinto de proteção muito grande com aqueles que ele se importa. Ele no início não entende o que tanto o atrai na moça portuguesa, mas sabe que é algo forte. Um sentimento que nenhum deles conhece. Militza não escreveu um livro muito complexo. Apesar de ser extenso, não demorei para o ler, foram somente algumas horas. Foi uma leitura que me prendeu, pois queria ver como ela iria trabalhar a história do casal. A história tem um tema bastante corriqueiro nos dias de hoje: a independência feminina e o não desejo de ter um relacionamento tão cedo. Muitas mulheres iriam se identificar com a Carol, eu mesma em algumas passagens me identifiquei com ela. Solidificar a sua carreira, viajar e se divertir para depois estar apta para entrar num relacionamento e construir família é a ordem que muitas pessoas escolhem. Mas quando um sentimento te pega desprevenido, muitas vezes não se dá para lutar. E é isso que está presente no livro. Nenhum dos protagonistas estava esperando encontrar o amor, ambos tinham outros planos. E quando deram uma chance para isso, a luta que eles travaram foi outra. Um queria que o outro desistisse dos seus planos e o outro queria fazer com que o parceiro entendesse que era possível conciliar a família deles com a sua carreira. Talvez seja medo de perder o parceiro para algum colega de profissão ou talvez um machismo presente na escolha da profissão . Mas eles acabam tendo várias brigas, fazendo com que a relação acaba tendo muita mentira de ambas as partes, justamente pela não aceitação do desejo de solidificar a carreira. Os dois são cabeça-dura e tem opiniões contrárias. Quando ambos entenderem que um diálogo ajudaria a por os pingo nos is presentes na relação, vão conseguir ter uma relação muito mais saudável. A autora também trabalha com um sentimento de posse no livro, sabemos que na vida real isso não é muito bem visto. Nenhuma relação é saudável com essa possessividade, o domínio de um parceiro sobre o outro pode se tornar doentio, vemos muitos casos assim e que é difícil terminar bem. Mas no livro não ocorre nenhum dano para nenhuma das partes, eles sabem que cada um tem que ceder em determinado momento e não faz com que abandonemos a leitura. O que posso dizer é que esse foi um livro que gostei bastante, ainda mais depois que conversei com a autora, que se mostrou super simpática e. Ela quis trabalhar com o amor, que vem se tornando cada vez menos presente no nosso meio e como devemos agarrar o sentimento quando o reconhecemos. A leitura é agradável e Quando a Paixão Não Acaba ganhou um lugar especial na minha vida, quando cheguei na última página queria que tivesse continuação ou até mesmo mais algumas páginas. Não sei se a Militza tem a vontade de explorar esse casal novamente, mas se tiver ficaria imensamente feliz. Mas se não tiver, espero que a autora consiga ganhar destaque nesse mundo literário. Link do livro no Skoob: http://www.skoob.com.br/livro/524035ED531600 Postado por: Karolayne Caixa de pássaros é o romance de estreia do autor Josh Malerman, lançado em 2015. Aqui no Brasil os direitos do livro são da editora Intrínseca. Malerman é vocalista de uma banda de rock chamada The High Strung, mas resolveu se aventurar no mundo literário. O livro fala sobre uma ameaça invisível que assola o mundo. Tudo começa com fatos isolados que ocorrem em pequenos pontos na Europa , onde pessoas estão sendo encontradas mortas sem saber a causa. As coisas tomam outras proporções quando um vídeo é divulgado na internet e essa ameaça deixa de estar presente somente em alguns lugares, chegando até os Estados Unidos, onde Malorie mora. No início, Malorie não leva a sério essas histórias, até que um caso ocorre a alguns quilômetros de sua cidade. Os jornais então começam a dar aviso à população para tomarem cuidado e não olharem para fora, pois ninguém sabe de onde vem essa ameaça invisível. As pessoas então, acabam se tornando reféns de si mesmas, dentro de suas próprias casas, quando começam a fechar todas as janelas e não saírem de casa. Tudo o que se sabe até o momento é que todas as mortes que ocorreram, as pessoas viram algo e ficaram perturbadas. Nesse tempo, Malorie se descobre grávida. Quando uma pessoa próxima a ela se suicida após olhar pela janela da casa, Malorie vai atrás de um local "seguro" para ela e seu bebê. Quatro anos se passam e o que antes foi considerado seguro, acaba se tornando uma prisão para ela e seus dois filhos, as crianças nunca viram as cores do mundo, desde quando nasceram ficaram vendadas. Durante todos esses anos, Malorie se preparou psicologicamente para ir a um lugar que ela imagina ser seguro para sua família e esse dia de fugir está cada vez mais próximo. A jornada deles não será fácil, pois além da ameaça invisível que paira sobre eles e do medo, algo mais os seguem no trajeto de 32 quilômetros no rio que passa abaixo de sua casa. Uma escolha errada é o que basta para todos morrerem. Caixa de pássaros tem uma leitura muito fácil, que te faz querer ler tudo de uma vez, para saber o que vai acontecer com Malorie e seus filhos nessa fuga e o que é a ameaça que assola o mundo. Suspense não é meu gênero literário favorito, mas esse livro me surpreendeu. O mistério sobre a ameaça fica presente em cada linha. Malerman faz com que vivenciemos a história junto com os personagens. Os capítulos dos livros intercalam entre o presente e o passado, todos sendo narrados em terceira pessoa. Esse livro mexe com o seu psicológico, pois explora o medo de um outro modo. Todas as pessoas têm medo de algo, geralmente é algo que conhecemos ou podendo ver. Josh trabalha com o medo de algo que ninguém pode ver, mas todos sabem que está lá. Ele também nos faz perceber que a ameaça às vezes esta no próprio homem e na sua mente. "O homem é a criatura que ele teme." Muitos jornais e revistas tiveram críticas positivas sobre o livro, sendo considerado um thriller perturbador e que os fãs de Stephen King iriam adorar. Apesar disso, muitos podem se decepcionar com o caminho que o autor escolhe para o livro, já que deixa algumas coisas no ar, sem colocar os pingos nos is. Mas de resto não tem do que reclamar. Caixa de pássaros é sim extremamente perturbador, nada com cenas cheias de sangue, mas que mexem com o leitor do mesmo modo. Sendo a sua estreia no mundo literário, Josh Malerman se saiu muito bem, soube desenvolver a trama e consegue prender o leitor desde o início, nos fazendo sentir medo, como se fossemos o próprio personagem do livro. "Em um mundo de recursos escassos, olhos vendados e um terror persistente, encarar os próprios medos é apenas o início da viagem." Militza Fangueiro nascida na Venezuela e agora residente em Portugal é a escritora do livro Quando a Paixão Não Acaba. Parceira aqui do blog, realizamos uma entrevista com ela, para que nossos leitores possam a conhecer um pouco melhor, afinal de contas sempre é legal saber o outro lado do livro. Para conferir mais sobre a autora, basta clicar aqui. Mad Minds: Quem é Militza Fangueiro por Militza Fangueiro? Militza: Uma mulher que procura ser feliz e fazer os outros felizes. Para quem as relações humanas são o mais importante, porque sem amor, amigos e compreensão não é possível viver! Mad Minds: Como foi seu início no meio literário? Militza: Ler foi desde muito cedo a minha distração preferida. Ainda jovem, tentei escrever alguns romances que nunca cheguei a terminar, por pensar que não eram interessantes. Apenas aos cinquenta anos e com os meus filhos já adultos, tive ocasião de me dedicar de novo à escrita. Inicialmente para me sentir ocupada, depois pela empolgação do decorrer da historia que me fascinava cada vez mais e entusiasmava toda a minha família. Mad Minds: Alguém lhe influenciou direta ou indiretamente? Militza: Talvez o facto de querer vibrar ao ler uma história, me tenha levado a escrever algo que me fizesse encarnar a personagem. Poucos são os livros que nos fazem sentir protagonistas das suas histórias e eu necessitava viver isso. No fundo escrevi este romance para mim. Mad Minds: Qual foi sua inspiração para escrever o livro Quando a Paixão Não Acaba? Militza: O Amor. Vivemos num mundo tecnologicamente muito evoluído, que se esqueceu dos sentimentos, principalmente do Amor. Há uma necessidade urgente de reavivar as emoções, de procurar dentro de nós mesmos a felicidade, sem recorrer ao materialismo e às sensações impulsivas, imediatas e vazias. Mad Minds: Existem outros projetos a caminho? Militza: Sim. Estou a escrever um segundo romance, que não é uma continuação do primeiro, mas que também tem como tema principal o Amor. Nesta segunda obra, o amor é abordado segundo a perspetiva de diferentes personagens cujas historias se cruzam devido à paixão pelo mesmo homem. Tento demonstrar que a força do amor não respeita regras, nem padrões socialmente estabelecidos, que pretendem impor que esteja certo ou errado amar, conforme se seja esposa ou amante. Mad Minds: O que é mais difícil escrever: a primeira ou a última frase? Militza: No meu caso a escrita flui naturalmente. Na maior parte das vezes eu própria me surpreendo ao ler o que escrevi. Finalizei o meu primeiro livro sem intenção de o fazer e fiquei muito triste ao compreender que a narrativa estava terminada. Mad Minds: O que estimula a sua criatividade? Militza: As relações humanas. Gosto de me colocar dentro de cada personagem e tentar sentir as suas alegrias, tal como os seus conflitos interiores. Procuro expor abertamente os seus sentimentos, quer esses sejam de insegurança, inveja, raiva, amor ou ciúme. Mad Minds: Para você, o que não pode faltar em um livro atraente? Militza: O diálogo. A narração cansa o leitor e não lhe permite viver o personagem. O diálogo transporta-nos para o interior do cenário, fazendo com que vivamos as emoções dos personagens intensamente. Sabemos como falam, o que sentem e até o que pensam, quando conversam entre si, ou mesmo consigo próprios. Mad Minds: De onde vem a ideia para seus personagens? Militza: Do quotidiano. Todos os dias assistimos a um sem fim de conflitos, que provocam a desarmonia e a solidão. Sendo eu uma pessoa ativa e descontraída, adoro conviver e conversar. Desta forma vou-me dando conta das muitas realidades que nos rodeiam, tentando na maior parte das vezes, contribuir positiva e alegremente, no sentido de ajudar a solucionar da melhor maneira possível todos os dilemas. Mad Minds: Nós agradecemos pelo seu tempo e atenção que tornaram esta entrevista possível. Se não for muito gostaríamos de pedir para deixar uma pequena mensagem para nossos leitores. Militza: Mostrar os sentimentos, sem deixar o orgulho e a vaidade interferirem, é o primeiro passo para a felicidade. Não vale a pena fingir ou esconder o que nos desagrada, ou tentar ser o que esperam de nós. Pode encantar os demais, mas vai destruir-nos com o tempo. Se pararmos para ouvir o que o nosso coração quer, encalçaremos sempre o que desejamos. *Aqui vai uma pergunta que é quase um spoiler, curiosidade para quem vai ler ou já leu o livro, portanto, se ler a pergunta e não quiser descobrir a resposta antes de terminar a leitura recomendo que pare por aqui rsrs, se quer um motivo a mais para ler a história, continue!!* Mad Minds: Além dessas perguntas surgiram algumas curiosidades ao lermos o livro: a Carolina foi inspirada em alguém em específico? Militza: Penso que me inspirei na mulher dos nossos dias. Aquela que busca realizar-se através da profissão, que coloca em segundo plano o casamento e a maternidade. Atrevi-me a fazer o confronto entre a carreira e o amor, por ser uma batalha sem vencedor, uma vez que contra o verdadeiro amor não há derrotados, apenas e só felicidade. Postado por: Letícia
"A flor que desabrocha na adversidade é a mais rara e bela de todas." O filme Mulan é uma produção da Disney, lançado no ano de 1998. Dirigido por Tony Bancroft e Barry Cook, é inspirado na lenda chinesa Hua Mulan e foi o sétimo filme mais visto no mundo no ano de seu lançamento.
A história se passa na China da Dinastia Han. O exército huno invade o país e um homem de cada família é convocado para a guerra. Mulan é filha única de seus pais e, após a casamenteira dizer que ela nunca traria honra para sua família, resolve que não irá deixar seu pai doente ir para a guerra. Então ela rouba a armadura, a espada e a carta de convocação do pai e foge de casa para ir em seu lugar, disfarçando-se de homem. Porém as coisas não se mostram tão simples. Antes de chegar ao acampamento a garota descobre que agir como um homem será difícil. Depois acaba percebendo que era pior do que pensava. Ao começar a treinar ela tem muita dificuldade e não parece ter muito futuro. Até que seu esforço e sua força de vontade mudam esse quadro. Em toda sua aventura ela é acompanhada por seu cavalo, um grilo da sorte e Mushu, o seu engraçado dragão de guarda. Apesar de não ser casada com um príncipe, nem ser membro da família real, Mulan é considerada uma Princesa Disney. Como sempre temos lições importantes que são passadas para as crianças de maneiras bem subjetivas durante a animação. O foco deste é a discriminação do sexo feminino. Logo no começo do filme vemos Mulan e mais quatro mulheres sendo levadas a uma casamenteira. Ela é a responsável por arranjar casamentos e avaliar potenciais noivas e noivos. Portanto possui grande influência. Nessa época acredita-se que as mulheres devam somente defender a honra da família casando e tendo filhos, principalmente meninos. A casamenteira repreende Mulan em frente a multidão, dizendo que, embora Mulan pareça uma noiva, ela nunca irá honrar sua família. Depois, em várias partes, a garota é discriminada por ser mulher: quando descobrem que ela mentiu na guerra, apesar de ter acabado de realizar um ato heroico, os soldados falando sobre o que desejam em uma mulher e não querem uma mulher que "pense", as pessoas não dão importância para o que uma mulher diz. Enfim, em várias situações no filme podemos perceber essa discriminação. O filme é muito bonito e legal para assistir com as crianças. E os mais velhos que gostam de animação também vão se divertir bastante. O dragão Mushu é muito divertido e toda a jornada de Mulan é muito legal ver o amadurecimento dela com relação ao seu objetivo e a sua coragem nessa empreitada. Para quem nunca assistiu o filme recomendo que dê uma chance, apesar de ser uma animação da Disney, é uma história que vale a pena. Postado por: Letícia Neste mês de agosto tivemos quatro resenhas aqui no blog. Todo mês postamos aqui um pouco sobre esses livros para que quem perdeu algum possa conferir mais rápido:
Sinopse: Um enorme shopping estava prestes a ser construído na cidade americana de Seattle, mas no meio do terreno havia a casinha de Edith Wilson Macefield, uma velhinha durona que estava decidida a não arredar pé dali. Quando o responsável pela obra, Barry Martin, foi conversar com ela, todos acreditaram que iria convencê-la a mudar de ideia. Mas estavam redondamente enganados. Nesta emocionante e singela história real — que serviu de inspiração para uma campanha de divulgação do filme Up: Altas aventuras —, Barry conta como nasceu a inusitada amizade entre ele e Edith, e as lições de vida que aprendeu com ela. Clique aqui para conferir a resenha. Link do livro no Skoob.
Sinopse: No início da década de 1990, Cuba criou a Rede Vespa,u m grupo de doze homens duas mulheres que se infiltrou nos Estados Unidos e cujo Objetivo era espionar alguns dos 47 grupos anticastristas sediados na Flórida.O motivo dessa operação temerária era colher informações com o intuito de evitar ataques terroristas ao território cubano. De fato, algumas dessas organizações ditas “humanitárias” se dedicavam a atividades como jogar pragas nas lavouras cubanas, interferir nas transmissões a torre de controle do aeroporto de Havana e, quando Cuba se revoltou para o turismo, depois do colapso da União Soviética, sequestrar aviões que transportavam turistas, executar atentados a bomba em seus melhores hotéis e até disparar rajadas e metralhadoras contra navios e passageiros em suas águas territoriais e contra turistas estrangeiros em suas praias. Clique aqui para conferir a resenha. Link do livro no Skoob.
Sinopse: Existe um esquema tão repetido para contar a história do Brasil, que basta misturar chavões, mudar datas ou nomes, e pronto. Você já pode passar em qualquer prova de história na escola. Nesse livro, o jornalista Leandro Narloch prefere adotar uma postura diferente que vai além dos mocinhos e bandidos tão conhecidos. Ele mesmo, logo no prefácio, avisa ao leitor: "Este livro não quer ser um falso estudo acadêmico, como o daqueles estudiosos, e sim uma provocação. Uma pequena coletânea de pesquisas históricas sérias, irritantes e desagradáveis, escolhidas com o objetivo de enfurecer um bom número de cidadãos." É verdade: esse guia enfurecerá muitas pessoas. Porém, é também verdade que a história, assim, fica muito mais interessante e saborosa para quem a lê. Clique aqui para conferir a resenha. Link do livro no Skoob.
Sinopse: Moscou. Dois jovens sobrevivem a um duplo atentado que mata quase todos os seus amigos. Cairo. Uma ONG islâmica tenta escapar de uma armadilha, arquitetada por integrantes da Ordem das Doze Tribos de Israel. Washington. Na sede da Ordem, a filha de um funcionário da Casa Branca cai em ciladas para que seu pai colabore com os radicais. Pequim. Um filho procura o pai, há meses desaparecido. Fortaleza. Em uma triste manhã, Érica encontra seus pais mortos... Nessa incrível trama, todas essas histórias se entrelaçam de forma impressionante. E somente Érica, que acaba de descobrir que foi incluída em uma lista negra da Ordem das Doze Tribos de Israel, poderá impedir uma grande desgraça planejada por judeus fundamentalistas, prestes a atingir a todos. Clique aqui para conferir a resenha. Link do livro no Skoob. Postado por: Letícia Essa semana o blog está cheio de novidades! Fechamos parceria agora com o autor Daniel Marx, o escritor do livro Anjo Maldito - O Renascimento. Vamos conhecer um pouco mais sobre o autor e sobre a obra agora: Daniel Marx despertou seu interesse por escrever desde muito cedo, ficava horas viajando nas literaturas que lia ainda quando criança, desde fantasias, tramas policias e suspense, sempre teve paixão pela ficção, e foi por esse mundo que decidiu se aventurar. Com formação em artes cênicas, marketing e pós graduado em criação publicitária e planejamento de propaganda, ainda estudou com o renomado cineasta e produtor Walter Webb, começou sua carreira escrevendo textos para teatro, tendo escrito ao longo de sua vida mais de trinta peças teatrais entre comédias e dramas, também escreveu alguns roteiros de curta metragens e um seriado, com sua narrativa dinâmica e personagens empolgantes, despertando curiosidade e prendendo a atenção de quem ler ou assiste suas obras. “Viver outras vidas, criar outras vidas, amar outras vidas, sem perder a sua essência, isso é Arte”. Um grito descomunal ecoou de sua garganta já destruída, um grito que alcançou todos os corredores daquele ambiente, e logo depois... silêncio... Nenhum movimento, apenas a respiração controlada e quase prazerosa daquele ser que se encontrava diante de mais uma vítima sua. Ele fica parado por um momento diante do corpo que acaba de tirar a vida, parece analisar e refletir o que acabara de fazer, mas somente parece, pois em seguida ele arranca o punhal que havia encravado nas costas daquela jovem cheia de vida e quando ergue seu braço ensanguentado com o punhal, deixa cair gotas de sangue sobre o corpo... “E disse Deus, haja luz, e houve luz, e viu Deus que tudo que havia feito era bom.
E fez o homem e viu que não era bom que o homem vivesse só, e fez para si uma companheira, carne de sua carne e seu nome era Eva...” A história, porém não foi bem assim, pois Eva não foi a primeira esposa de Adão, a história que os religiosos sempre procuraram omitir da humanidade está a ponto de vir a tona. Lilith a primeira humana criada por Deus, mas não da carne de Adão, se revolta e não se submete ao homem e nem ao seu criador, é expulsa do paraíso e promete vingança, foi até o submundo e fez um pacto com o príncipe do inferno, e após milhares de anos ela está pronta para reivindicar o que diz ser seu por direito. Lilith se intitula a rainha do mundo e considera todos os homens seus lacaios, e todas as mulheres suas escravas. Um portal está prestes a se abrir e o mundo nunca mais será o mesmo, grandes sinais começam a aparecer em todo o mundo e não seria diferente no Brasil. Uma sociedade secreta trabalha para abrir o caminho entre o mundo paralelo e o nosso. São portadores de grandes segredos: uma estrela, cinco pontas, cinco almas, cinco templos, cinco religiões, cinco mortes. Para que essas mortes aconteçam, e se cumpra a profecia, muitas outras vidas serão perdidas. Outra mulher com um dom especial trabalhará para evitar que o mundo pereça na escuridão. Elisabeth, uma detetive do departamento de polícia civil de São Paulo empenha todos os seus esforços para deter os assassinatos, porém não imagina o que está por vir, ela pensou que estava a procura de mais um assassino serial, quando na verdade estava diante de um grande e maligno poder obscuro e caberá a ela deter este ser que está prestes a escravizar a humanidade. Uma equipe de soldados invade a prisão e leva um homem.
A primeira impressão que tive foi que esses soldados eram da Centopéia e, felizmente não me enganei, estou bastante curiosa para saber quem está por trás desse projeto. Skye está procurando sua mãe entre as agentes que possivelmente deixaram ela no orfanato. Coulson diz que colocou May para ajudar na busca e que não necessariamente a agente que a deixou lá é sua mãe. Isso não parece diminuir as esperanças de Skye, apesar de ela não gostar muito de ter May envolvida com isso. Neste episódio vemos um avanço do Projeto Centopeia: conseguiram neutralizar a combustão dos soldados através do estudo das células do sangue de Chan. No lado dos mocinhos também temos boas notícias: Mike Peterson entrou para a S.HI.E.L.D. e também foi estabilizado. A diferença é que essa evolução foi causada pela arma de FitzSimmons. Mike está de volta para ajudar. O que seria muito bom, se não fosse um sinal tão ruim precisar de alguém tão forte. Além disso, May e Ward não gostam de ter Mike por perto, alguns traumas do seu encontro passado. O homem que foi liberado é Edson Poe, um ex fuzileiro. De alguma forma ele está envolvido com a Centopeia. Falando de passado, vemos um pouco mais do passado do Agente Coulson. No filme dos Vingadores, quando ele morre, sabemos que ele saía com uma violoncelista. Agora ele conta uma história um pouco triste ao aconselhar Ward sobre relacionamentos: sua ex-namorada não sabe que ele está vivo, após voltar da morte ele teve que se esconder por causa dos Vingadores e, portanto, não pôde voltar para sua antiga vida. Raina também está de volta. Neste episódio podemos perceber que ela ainda terá muita participação na série: ela é responsável por recrutar membros do projeto. E está muito interessada em conhecer o Vidente. Como não teríamos história se tudo saísse bem para os mocinhos, as coisas não saem bem como esperado. Quando o time de Coulson vai a um galpão tentar encontrar os super soldados são surpreendidos por uma emboscada. Suas armas paralisantes também não servem de nada nesses soldados evoluídos. A câmera que Akela Amador usava no olho está de volta, descobrimos agora como os soldados são controlados. Mike Peterson é ferido durante a luta. Se tudo isso já não era o bastante, Mike liga para casa para falar com seu filho e Raina está lá com o garoto. Ela oferece uma troca. Novamente tudo sai do controle e descobrimos que, na verdade, o que Raina quer é saber como Coulson voltou a vida. Nessa parte, apesar de ela ser a vilã, tenho que concordar com ela, também quero saber sobre isso. O episódio é cheio de emoções. Tem muitos fatos sobre episódios anteriores, que é algo que eu esperava, principalmente pelo tipo de série: se cada episódio fosse um caso totalmente novo, em breve a série estaria sem graça. Podemos começar a perceber alguns segredos que levarão algum tempo para desenrolar, como os pais de Skye, e outros que irão ser revelados mais rapidamente, como a morte de Coulson. Gostei bastante do episódio, teve a dose certa de revelações, novidades, problemas e aventura. Postado por: Letícia O livro A Volta ao Mundo em 80 dias, foi escrito por Júlio Verne e publicado em 1873 e é um dos grandes clássicos da literatura mundial. A edição que li (esta da foto), foi publicada pela editora Martin Claret.
O livro conta a história de Phileas Fogg, um homem rico e solitário, bastante excêntrico que, motivado por uma aposta, resolve dar a volta ao mundo em 80 dias. Junto com seu novo criado Passepartout ele, imediatamente após firmar a aposta, coloca-se em movimento para iniciar sua jornada. O trajeto é totalmente contabilizado em dias, horas e minutos. O menor atraso poderia colocar a fortuna do Sr. Fogg a perder. Saindo de um trem e entrando em outro, e então saltando para o primeiro navio de partida e até viajando de elefante e trenó, Fogg e Passepartout vivem as mais diversas e inacreditáveis aventuras. No início tudo corre a favor dos aventureiros, a sorte estava a seu lado e parecia que o destino conspirava para que ele ganhasse a aposta. Mas não seria uma história de aventura sem as aventuras, certo? Fogg tem um inimigo em seu encalço: o detetive Fix, que acredita que ele é um ladrão e não mede esforços para atrasar o homem em seu trajeto. Além de problemas Fogg também torna-se um herói e ganha a idolatria de seu novo criado. A trama, repleta de reviravoltas, é muito bonita e emocionante. Você sente o desespero de Passepartout, já que Fogg era um poço de paciência. O livro foi muito bem escrito, não é a toa que é um grande clássico afinal de contas. No começo fiquei com medo de que fosse uma história maçante, mas passou muito longe disso. A leitura é bastante fluida, e o interesse aumenta quanto mais se aproxima do final do livro. Final esse que, de maneira alguma, pode ser chamado de previsível. No geral, recomendo a leitura para todos, principalmente por ser um grande clássico. Para aqueles que gostam de aventura é praticamente uma leitura obrigatória. |
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