Luís Vaz de Camões, poeta português, é hoje certamente o maior nome da literatura portuguesa e um dos grandes nomes da literatura mundial. Porém há pouca documentação sobre sua trajetória.
Acredita-se que provavelmente nasceu em Lisboa, por volta de 1524, de uma família da pequena nobreza. Frequentou por algum tempo a Universidade de Coimbra, também serviu como militar na África onde perdeu o olho direito. Após agredir um oficial do rei e permanecer um ano preso, foi exilado por 17 anos e morou inclusive em Macau, uma colônia portuguesa na China. Retornou para seu país em 1570. Seu poema mais famoso é Os Lusíadas, que trouxe pronto de seu exílio. “Lusíadas” significa “Lusitano”. Divide-se em dez cantos, 8816 versos e 1102 estrofes. Esta epopeia tem como tema os feitos dos portugueses: suas guerras e navegações. Seu personagem principal é Vasco da Gama, o descobridor do caminho para as Índias. A obra rendeu ao escritor uma pensão de 15 mil réis por ano, mas alguns estudos afirmam que ele não a recebia regularmente. Oito anos após a publicação d’Os Lusíadas, Portugal caía sob o domínio espanhol. Criador da linguagem clássica portuguesa, teve seu reconhecimento e prestígio cada vez mais elevados a partir do século XVI. A bagagem literária deixada por ele tem um valor inestimável. Seus textos são verdadeiras obras de arte. Atualmente seus livros vendem milhares de exemplares e foram traduzidos para diversos idiomas. Ainda assim, o escritor faleceu na miséria, no ano de 1580, e foi enterrado como indigente. Estrutura do poema Os Lusíadas:
Obras de Camões
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"O futuro tem muitos nomes. Victor-Marie Hugo nasceu em Besançon, França, no dia 26 de fevereiro de 1802. Filho do Conde Joseph Léopold-Sigisbert Hugo, general de Napoleão, e Sophie Trébucher. Victor Hugo passou quase toda a sua infância fora da França, já que viagens constantes faziam parte da vida do General Léopold. Em suas obras abordou, principalmente, questões políticas e sociais. É considerado o principal representante do romantismo francês.
De 1814 a 1816, faz seus estudos preparatórios no Liceu Louis le Grand. Nessa época seus cadernos ficavam repletos de versos. Com 14 anos lia os livros de René Chateaubriand, iniciador do Romantismo francês. Dizia "Quero ser Chateaubriand ou nada". Em 1817, recebe um prêmio em um concurso de poesia da Academia Francesa. Em 1819, fundou, com os seus irmãos, uma revista, o "Conservateur Littéraire" (Conservador Literário), o primeiro ensaio publicado foi "Ode ao Gênio". Com quinze meses de vida a revista havia publicado mais de cem artigos entre política e crítica literária, teatral e artística. No mesmo ano recebeu o "Lírio de Ouro", prêmio máximo da Academia de Jogos Florais de Toulouse, por uma ode ao restabelecimento da estátua do rei Henrique IV, derrubada na Revolução. Em 1820, tem o seu talento reconhecido pelo rei Luís XVIII, que passa a lhe pagar uma pensão após ver sua obra “Odes e Poesias diversas”, que era uma reunião de poemas. Em 1822, casa-se com Adèle Foucher, amiga de infância. Nesse mesmo ano publica sua primeira antologia poética e os poemas "Ode e Baladas, Orientais". Durante sua vida teve diversas amantes, sendo a mais famosa Juliette Drouet, atriz sem talento, a quem ele escreveu numerosos poemas. Em 1823 publica se primeiro romance, "Han de Islândia”. Em 1827, “Cromwell”, sucesso de público e crítica e cuja introdução o projetou como líder do movimento romântico na França. Em 1829 publica "O Último Dia de um Condenado" e escreve a peça "Marion Delorme". Em 1930 Adèle pede que a deixe em paz. O período 1829-1843 foi o mais produtivo da carreira do escritor. Seu grande romance histórico, "Notre Dame de Paris" - mundialmente conhecido como "O Corcunda de Notre Dame" - (1831), o conduziu à nomeação de membro da Academia Francesa, em 1841. Criado no espírito da monarquia, o escritor acabou se tornado favorável a uma democracia liberal e humanitária. Eleito deputado da Segunda República, em 1848, apoiou a candidatura do príncipe Luís Napoleão, mas se exilou após o golpe de Estado que este deu em dezembro de 1851, tornando-se imperador. Hugo condenou-o vigorosamente por razões morais em "Histoire d'un Crime". A morte da sua filha, Leopoldina, afogada por acidente no Sena, junto com o marido, fez com que o escritor se deixasse levar por experiências espíritas relatadas numa obra "Les Tables Tournantes de Jersey" (As Mesas Moventes de Jersey). A partir de 1849, Victor Hugo dedicou sua obra à política, à religião e à filosofia humana e social. Reformista, desejava mudar a sociedade, mas não mudar de sociedade. Victor Hugo só retornou ao seu país depois de dezoito anos, com a queda do Império. Nessa época escreve “As Contemplações” (1856), "Os Miseráveis" (1862), e o "Homem que Ri" (1869). Hugo não aderiu à Comuna de Paris mas defendeu a anistia aos seus integrantes. Victor Hugo morre em Paris, no dia 22 de maio de 1885. Em seu testamento deixa cinquenta mil francos aos pobres e pede preces de todas as almas. Foi sepultado em 1º de junho no Panteão, o monumento fúnebre dos heróis nacionais, após ter ficado vários dias exposto sob o Arco do Triunfo. Obras
Quando você elimina o impossível, o que restar, não importa o quão improvável, deve ser a verdade. Arthur Ignatius Conan Doyle nasceu em Edimburgo, na Escócia, em 22 de maio de 1859. Em 1885, formou-se em medicina pela Universidade de Edimburgo, profissão que exerceu até 1891. Doyle tornou-se famoso graças aos contos e romances policiais que escreveu após montar um consultório assim que saiu da faculdade. Seu primeiro livro publicado foi Um estudo em Vermelho, no ano de 1887, pela revista Beeton’s Christmas Annual, que trouxe pela primeira vez a público os mais conhecidos personagens de histórias de detetive da literatura mundial e a máxima criação de Conan Doyle: o detetive Sherlock Holmes e seu inseparável companheiro, o médico dr. Watson. Estes dois personagens deram a Conan Doyle notoriedade imediata. Junto deles o autor tornou imortal o método de dedução e o ambiente naquela época da Inglaterra. Com tramas muito bem elaboradas, uma narrativa direta e diálogos vividos, os livros dele são uma leitura sempre agradável e, até hoje, não foram superados. Com eles, Conan Doyle imortalizou o método de dedução utilizado nas investigações e o ambiente da Inglaterra vitoriana. Seguiram-se outros três romances com os personagens, além de inúmeras histórias, publicadas nas revistas Strand, Collier’s e Liberty e posteriormente reunidas em cinco livros. Em 1902, Conan Doyle foi nomeado cavaleiro pelo apoio à política britânica na guerra da África do Sul, passou então a ser conhecido como Sir Arthur Conan Doyle. Em 1930, morreu na Inglaterra cercado por sua família. Suas últimas palavras foram destinadas à sua esposa: “Você é maravilhosa”. A biografia de Sir Arthur Conan Doyle, contando as aventuras de Sherlock Holmes e dr. Watson é formada por quatro romances e 56 contos e é chamado de cânone sherlockiano. Alguns Personagens: Sherlock Holmes – Holmes tem uma personalidade obsessiva. Ele trabalha compulsivamente em todos os seus casos e seus poderes dedutivos são incríveis. Entre um caso outro ele fica em períodos de depressão e nesses momentos é conhecido por usar cocaína por não suportar a falta de atividade. Holmes tem um grande conhecimento sobre música e toca um Stradivarius. Em seu tempo livre ele também pratica experimentos de química que não são do agrado nem de seu companheiro Watson e nem da proprietária de sua casa a Sra. Hudson. Dr. Watson - John H. Watson, conhecido nos livros como Dr. Watson, é amigo e assistente de Sherlock Holmes e é ele o narrador em 56 das 60 histórias do detetive. Ele formou-se em medicina em 1878 e depois treinou como cirurgião assistente no exército britânico. Ele juntou-se às forças britânicas na segunda guerra anglo-afegã e foi ferido na batalha de Marwan por uma bala no ombro. Depois de se recuperar de sua lesão e de um surto de disenteria ele voltou para a Inglaterra, onde um amigo apresentou-o a Sherlock que procurava alguém para dividir o aluguel do famoso 221B na Baker Street. Histórias que compõem o Cânone Sherlockiano
Postado por: Letícia Em 15 de setembro de 1890, na cidade de Torquay, Reino Unido, nasceu Agatha Mary Clarissa Miller. A garota, que anos mais tarde tornar-se-ia uma referência na literatura de romances policiais, cresceu ouvindo as histórias de Sir Arthur Conan Doyle e Edgar Allan Poe, contadas por sua irmã mais velha. Com a ideia plantada pela irmã e o incentivo da mãe, Agatha ainda menina começou a escrever contos. Alguns anos mais tarde receberia também o incentivo de um amigo da família, Eden Phillpotts. Em 1914, Agatha casou-se com o Coronel Archibald Christie. Com ele Agatha teve uma filha chamada Rosalind, viajou o mundo e herdou o nome com o qual tornou-se uma grande celebridade. Em 1928 os dois se divorciaram. O romance de estreia de Christie foi O misterioso caso de Styles, criado no fim da Primeira Guerra Mundial. Nesta época Agatha trabalhava em um dispensário e, como descreveu em sua autobiografia, ela tinha alguns períodos “mais atarefados e outros mais frouxos”, quando passou então a considerar voltar a escrever romances policiais. Foi neste livro que nasceu Hercule Poirot, o detetive belga que conseguiu ser quase tão popular quanto o aclamado Sherlock Holmes. Em 1926, foi lançado O assassinato de Roger Ackroyd, considerado a obra prima da autora, após ter lançado em média um livro por ano. Neste livro iniciou-se um relacionamento autor-editor que rendeu 70 títulos e também foi o primeiro a ser dramatizado em Londres. Agatha casou-se pela segunda vez em 1930 com o arqueólogo Sir Max Mallowan. Ao lado dele a escritora viajou para o Oriente Médio, apaixonou-se pelo Egito e inspirou-se para criar histórias como Morte no Nilo. Em 1971, Agatha recebeu o título de Dama da Ordem do Império Britânico. Faleceu em 12 de janeiro de 1976, de causas naturais, aos 85 anos de idade em sua residência. Foi enterrada no Cemitério da Paróquia de St. Mary, em Cholsey, Oxon. Agatha Christie, a Rainha do Crime, deixou algumas obras prontas, publicadas postumamente, como Um crime adormecido, sua Autobiografia, Os casos finais de Miss Marple, Enquanto houver luz e Problem at Pollensa, além de um patrimônio avaliado em 20 milhões de dólares. Agatha Christie é, e sempre será, a Rainha do Crime. A autora vendeu bilhões de livros pelo mundo e foi traduzida para 45 línguas, sendo ultrapassada em vendas somente pela Bíblia e por Shakespeare. Ao todo, é autora 66 novelas policiais, 163 histórias curtas, duas autobiografias, vários poemas, e seis romances “não crime” com o pseudônimo de Mary Westmacott. Pioneira em criar desfechos impressionantes, verdadeiras surpresas para os leitores, seus textos seguem fascinando as novas gerações. PERSONAGENS Hercule Poirot – Um pequeno detetive particular belga, de bigodes, perfeccionista, nada modesto e a “mais brilhante mente da Europa”, Hercule Poirot é um dos personagens ficcionais mais famosos de todos os tempos. O detetive está presente em 33 novelas e 54 contos da autora. Miss Marple – Miss Jane Marple não parece com o tipo comum de detetive. Na verdade, ela é bem diferente. Para uma mulher que passou a maior parte da vida na pequena vila de St Mary Mead, Miss Marple é muito experiente. A personagem foi inspirada na avó de Agatha. Tommy & Tuppence – Espiões internacionais, duas guerras mundiais, assassinos, ladrões e, além disso, casados, com Tommy & Tuppence a aventura está garantida. Criados em 1922, no livro O Inimigo Secreto, a dupla são os únicos personagens da rainha do crime que envelhecem em cada história. OBRAS PUBLICADAS
Outros livros de Agatha Christie da coleção Record/Altaya
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